Reiteram que a continuidade de Ence seria umha hipoteca e umha lousa para o futuro da zona e de todo o País. Ponte Vedra e o conjunto da Galiza tenhem que buscar outras vias na economia, conciliáveis com a conservaçom a longo prazo do ambiente e com a justiça social.
Rejeitam a campanha de chantagens e mentiras de Ence, que se apoia no seu dinheiro para comprar vontades. Cumpre dizer claramente que Ence nom cria postos de trabalho, destrui-os. Destrui-os na própria fábrica, onde a cada vez trabalha menos gente, e impossibilita a criaçom de muito mais trabalho noutros setores. Ence, ademais, continua a contaminar, apesar de que a autorizaçom ambiental que a Junta lhe concedeu está feita à sua medida. Quantas décadas mais quer seguir emporcando o nosso entorno impunemente?
Se Ence fosse o motor económico de que falam, como se explicaria o nível de desemprego de Ponte Vedra? Essa “importáncia” de Ence nom se teria que notar significativamente numha baixa taxa de desemprego? Nom será que, ao contrário, a presença de Ence contribuiu à destruiçom de trabalho na zona desde a sua instalaçom pola força na ditadura?
O governo do Partido Popular, o braço político de Ence-Elnosa, nom está legitimado para tomar umha decisom que afeta o conjunto da vizinhança da Ria de Ponte Vedra. O governo espanhol está já em funçons, polo que aprovar nos próximos meses a continuidade de Ence seria umha fraude e umha decissom ilegítima e antidemocrática. Nom estamos a falar de umha decisom menor, mas de algo que nos pode condicionar e prejudicar durante décadas, e nom pode ser que a maior capacidade de pressom de umha grande empresa em Madrid imponha a permanência contra a vontade maioritária do povo.
"Por sua vez, o governo autonómico do PP nom deve dar o seu visto bom com um informe ambiental positivo. Qual é o futuro que querem para a Galiza? Mais decadência dos setores primários do mar? Mais desertificaçom do rural, abandonado às espécies destinadas à pasta de papel e à produçom energética? Seguir com umha ria contaminada? Querem umha Galiza onde a vontade de empresas alheias se impom à do povo?" - preguntam-se de Amig@s da Cultura.
Concordam com a opiniom de que "estamos num momento decisivo, e de que é básico que atuemos com unidade para impedir a prórroga a Ence. É umha responsabilidade de todas e todos nós e devemos posicionar-nos e pôr o nosso grao de areia. Jogamo-nos o nosso futuro".
"Ence e Elnosa fora para sempre!" - reivindicam.