Foto de Alejandro Goris
Som já 64 as hectares que ardêrom no incêndio declarado esta tarde na paróquia compostelana das Figueiras, separada da capital galega polo Monte Pedroso. Arde o espaço natural e ameaça várias vivendas, três das quais já foram desalojadas perante a proximidade do fogo. É o segundo fogo importante declarado nas redondezas de Compostela em apenas dous dias, logo do que ontem aconteceu em Padrom.
Nom por acaso, as denúncias dos sindicatos com papel ativo no setor da luita contra os incêndios multiplicaram-se na última semana. A CIG denunciou repetidamente que a Junta da Galiza nom dispom de meios aéreos contra o lumea Junta da Galiza nom dispom de meios aéreos contra o lume, a retirada interesseira de meios ou, enfim, a despreparaçom absoluta perante umha eventual vaga de incêndios mais do que provável dadas as altíssimas temperaturas e escassas chuvas com que o efeito estufa está a afetar este verao de 2015.
Mas nom só os sindicatos denunciavam o risco existente: Rafa Peña, vereador de Meio Rural compostelano, recebeu as mensagens de preocupaçom da vizinhança fai poucos dias durante umha reuniom. E isso tem a ver com a que continua a ser a principal reivindicaçom de todos os agentes preocupados com a tragédia dos incêndios na Galiza: resolver a falta de prevençom que tam cedo quanto em março deste ano já denunciava - pola enéssima vez - a CIG.
A história de sempre: a tese da catástrofe natural frente à da negligência política.
O das Figueiras nom é o único grande incêndio ativo neste momento na Galiza, com Trás Mirás e Oimbra também afetadas polo lume.