"Logo de 50 anos de destruiçom e desfeita ambiental, ENCE oferece-nos o paraíso em troca da permanência em Louriçám para além de 2018" - explicam da Associaçom Pola Defesa da Ria (APDR), organizadora da mobilizaçom. Milhares de empregos, eliminaçom de cheiros e incómodos, devoluçom da água ao Leres, pagamento de impostos em Ponte Vedra, fim da brutal e extrema poluiçom da Ria... som só algumhas das promessas que, embora podam parecer mínimos que deveriam ser de obrigado cumprimento, ENCE fai só agora.
Com razom, da pontevedresa APDR perguntam-se "quem vai acreditar nestas promessas quando levam fazendo todo o contrário ao longo da sua história na Ria? porque nom figêrom até agora?" e dam umha resposta, tam simples quanto lógica: "Simplesmente porque nom vam fazer nunca!". Por isso, para a APDR há razons avondo para assistir a passeata de dia 20 de junho, nom só ambientais (num sentido muito abrangente, da poluiçom de águas e ar até à eucaliptizaçom e as fumigaçons desse inflamável monocultivo), mas também sócio-económicas (destruiçom de recursos, e portanto de empregos, em pesca, turismo, monte e marisco).
Precisamente, é através dalgumhas dessas razons que as duas plantas que a ENCE possui na Galiza (a de Ponte Vedra e a de Návia) estendem o seu impacto a todo o país, com a expressom mais visível, provavelmente, na plaga do eucalipto.
Por isso, sábado 20 de junho toda a vizinhança está convocada para sair às 19:30 das alamedas de Marim e Ponte Vedra para expulsar a ENCE das suas vidas.