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160216 escrachoGaliza - Briga - A seguir reproduzimos o comunicado publicado por três estudantes da USC, entre as que se atopa Antia, militante da nossa organizaçom, imputad@s por ter participado num escracho contra um professor homófobo e polo que se lhes pedem 5 meses de cadeia.


Nom à impunidade da homofobia. Absolviçom para as encausadas

Este passado 8 de fevereiro um matrimónio foi insultado, brutalmente agredido e perseguido e ameaçado até o hospital. A razom: a sua orientaçom sexual; o lugar: a capital galega. Parece-nos difícil de crer que a dia de hoje e neste País sigam a cometer-se atos de violência machista tam graves e condenáveis, mas isto nom é um relato de fiçom, é a crua realidade.

No século 21 ainda estamos longe de eliminar a homofobia. Polo contrário, vemos como sigue coexistindo com nós nas nossas ruas, nos nossos centros de trabalho e nas nossas aulas. Precisamente as faculdades de Magistério e Ciências da Educaçom fôrom o último cenário do espetáculo homófobo que, sob a escusa da liberdade de cátedra e a promoçom da consciência crítica, permitiu que o discurso do ódio tivesse via livre num centro de ensino, auto-declarado público. O professor Domingo Neira tornou-se famoso por ser alvo de denúncias do seu próprio alunado, polo seu constante e descarado comportamento machista e homófobo, mas também polas suas declaraçons posteriores nas que aparecia orgulhoso defensor da tese de a homossexualidade ser umha enfermidade.

Um cento de estudantes manifestamo-nos contra a sua readmissom e realizamos umha protesta na faculdade. Agora, tempo depois do sucedido, fumos encausadas e a fiscalia pede cinco meses de prisom para três de nós, alegando desordens públicas (e nom coaçons como se queria inicialmente). Para mais dramatismo à situaçom, incluem inocentemente a palavra “(TERRORISMO)” no documento do nosso auto. Nós continuamos berrando que a homofobia nom se defende, temos que denunciá-la em todas as suas expressons e em todos os seus ámbitos. Nom se pode permitir que a USC mantenha no seu quadro de pessoal a este elemento mentres que para as pessoas que nos negamos a que isto suceda exigem-se penas de prisom.

Se queremos transformar a nossa sociedade para que seja respeitosa com os direitos sexo-afetivos das pessoas temos que pôr especial atençom na educaçom. E daí a importáncia da denúncia dos comportamentos como o que vimos de descrever, que se situam fora de parámetros democráticos e da docência que é responsabilidade das instituiçons públicas.

Absolviçom Antia, Atanes e Mario!


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