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2013102614173978865Galiza - Sermos Galiza - A polícia local de Tui denunciou a estafada no calote das preferentes por um comentário que escreveu no seu perfil de Facebook. A Subdelegaçom do Governo espanhol impujo à acussada umha coima de 300 euros amparando-se na Lei Mordaça do PP.


A Plataforma de pessoas afectadas polas preferentes do Baixo Minho denuncia mais umha coima a umha das suas ativistas. Nesta ocassiom a sançom vai dirigida contra Yolanda Viñas, vizinha de Tui multada pola polícia local após expressar a sua opiniom na rede social Facebook a 7 de dezembro de 2015.

A policía local justifica a coima por un comentario que escreveu a tudense no seu perfil de Facebook quando fazia referência à publicaçom dum meio de comunicaçom. É a primeira vez que um membro da Plataforma recebe umha sançom por expressar a sua opiniom nas redes sociais, ao entender a Subdelegaçom do Governo que se lhe falta ao respeito à polícia.

“Falta de respeto y consideración a los miembros de Fuerzas y Cuerpos de Seguridad”

Na notificaçom recebida, a Subdelegaçom do Governo acusa Yolanda Viñas de “falta de respeto y consideración a los miembros de Fuerzas y Cuerpos de Seguridad, al verter en su muro de Facebook descalificaciones hacía la Policía Local tales como "podedes botar a man as vosas partes e axitar enérxicamente como fixo algún de vos diante dos nosos vellos..." "ou e que non sabiades xa si as tiñades na bragueta ou no gorxa" "podedes collelos polo peito e mándalos para corte como tamén fixéstedes eos avós..." "podedes poñerlle un xeonllo na cabeza contra o chan como fixéstedes con Lois Baulo, un rapaz cunha gravísima discapacidade psíquica pero non violento que só pediu ir ó baño" "nos gañamos 44 xuizos aínda que fostes mentir ó xulgado...", hechos comprobados en las dependencias de la Policía Local de Tui, Tui (Pontevedra), a la 20:45 horas del día 08/12/2015”.

A sançom tem amparo na conhecida como “Lei Mordaça”, a Lei 4/2015, de 30 de março, de proteçom da segurança cidadá, aprovada polo Partido Popular no meio de umha forte contestaçom social. Assim, na notificaçom destaca-se que os citados factos “sin perjuicio de lo que en su caso resulte de la instrucción del presente procedimiento, pueden ser constitutivos de la infracción Grave prevista en el art. 37.04) de la Ley 4/2015, de 30 de marzo, de protección de la seguridad ciudadana, sancionable con multa desde 100 hasta 600 euros, tal y como establece el art. 39 de la misma Norma”.

Multas da polícia local de Tui

Segundo denuncia a Plataforma, só na comarca do Baixo Minho houvo 50 sançons (de 20.000 euros em total) que fôrom recorridas perante o Contencioso Administrativo e que concluírom com umha resposta favorável às pessoas preferentistas.

Acrescenta a plataforma que "só no Concello de Tui, algúns axentes da policía local impuxeron 10 sancións de 600 euros cada unha, unha multa de 500 euros e outra de 100". "Xa houbo resposta do Xulgado do Contencioso Administrativo de Pontevedra, onde se demostrou que estes axentes mentiron e as multas foron retiradas".


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