O projeto assimilacionista espanhol procura uniformizar a toda custa esta cárcere de povos denominada Espanha, liquidando políticamente as organizaçons de libertaçom nacional.
Mais alá da retórica oportunista e populista, no atual quadro da multricrise estrutural que padece a segunda restauraçom bourbónica as únicas forças realmente ruturistas som as de libertaçom nacional.
Embora o processo independentista catalá é a dia de hoje o elo fraco da cadeia de dominaçom do capitalismo espanhol, extirpar da Galiza o movimento soberanista segue sendo umha das prioridades nos planos estratégicos do bloco oligárquico herdeiro do franquismo que segue governando Espanha.
A citaçom para declararem na “Audiência Nacional” dous destacados dirigentes do BNG como “testemunhas” no processo 120/2015 que ilegalizou de facto Causa Galiza obedece a esta lógica.
Convocar uns dias antes das eleiçons de 20 de dezembro a Xavier Vence e a Bieito Lobeira no novo Tribunal de Ordem Público nom é umha casualidade.
Espanha pretende danar eleitoralmente NÓS-Candidatura Galega, coaligaçom liderada polo BNG.
Esta situaçom exige umha profunda reflexom no seio do nacionalismo galego respeito à caraterizaçom do regime espanhol e portanto umha mudança de rumo na orientaçom da luita para avançarmos face umha Galiza livre sem exploraçom.
A auto-organizaçom, unidade e a mobilizaçom permanente do nosso povo som os eixos básicos dumha estratégica política para conquistarmos a República Galega. Os processos eleitorais som mecanismos auxiliares que devem ser utilizados em funçom das conjunturas e sempre que garantam serem úteis para a acumulaçom de forças.
Agora Galiza transmite a sua solidariedade com o BNG e reitera a sua solidariedade com Causa Galiza, força política legal submetida a umha rusga repressiva para deixá-la fora de jogo.
Agora Galiza condena a utilizaçom claramente política das instancias judiciais espanholas para perjudicar mediante a intoxicaçom e a criminalizaçom os instrumentos defensivos do povo trabalhador e da Naçom galega.
Cada dia que passa, cada movimento que Espanha realiza contra a Galiza, exige a unidade das forças políticas e sociais galegas num Pólo Patriótico rupturista, como primeiro passo para a recomposiçom integral do espaço da esquerda nacionalista e independentista.
Direçom Nacional de Agora Galiza
Na Pátria, 26 de novembro de 2015