O vizinho de Vigo foi detido na manhã da quarta-feira 7 de janeiro quando se encontrava na rotunda de Coia, junto com mais de umha vintena de pessoas, participando num ato de protesto com o objetivo de paralisar de novo as obras de colocaçom do barco Bernardo Alfageme. A polícia local, através do Grupo de Operaçons de Apoio, desalojou e identificou as pessoas lá presentes, mas o motivo da detençom, segundo o informe policial, teria sido umha suposta agressom cometida polo Xurxo contra um agente. Porém, várias testemunhas negam que esta agressom tivesse acontecido realmente.

Posteriormente, foi posto em liberdade com cargos e foi-lhe notificada a abertura dum julgamento rápido, ao que assistiu apoiado pola vizinhança do bairro. Neste julgamento, a Fiscalia do estado pediu umha pena de 3 anos de prisom para o ativista polos delitos de 'atentado à autoridade' e 'agressom', enquanto a defesa demandou a abertura dum julgamento ordinário para garantir o direito à legítima defesa. Após ouvir as partes, o juiz decidiu atender as demandas da defesa e abrir um julgamento ordinário, que terá lugar o próximo 4 de fevereiro.

Aliás, nos últimos dias várias pessoas fôrom multadas por terem apitado ao seu passo pola rotunda de Coia em apoio às mobilizaçons. Segundo a notificaçom recebida, os "sinais acústicos sem motivos regulamentariamente admitido" som considerados falta leve e, portanto, sancionados com multas de 45 euros.

As concentraçons nesta rotunda venhem sendo hábituais desde que o governo municipal de Abel Caballero deu começo às obras de colocaçom dum barco de inícios do século XX, projeto que conta com um orçamento de 300.000€. A assembleia da vizinhança reclama que se paralise o projeto e que esse dinheiro seja utilizado para melhorar a vida das pessoas num bairro operário que está a sofrer as consequências do desemprego e os cortes sociais.

Com Sermos Galiza