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291214 solidariedadeGaliza - Diário Liberdade - Reproduzimos o correio recebido polo Diário Liberdade, remetido polo Blog De Volta para Loureda, e realizado pola Rede de Apoio a Carlos Calvo para esclarecer a posiçom do preso em relaçom a um suposto "boletim clandestino", "voz da Resistência Galega".


ACLARAÇOM SOBRE QUEM É CARLOS CALVO E QUAL É A SUA POSIÇOM

Diante da difusom estes dias dum correio electrónico enviado de jeito aberto a várias pessoas, entidades e colectivos com umha ligaçom a umha página web alojada na rede Tor, dizque chamada A Fouce, VOZ DA RESISTÊNCIA GALEGA, vemo-nos na obriga de deixar claros publicamente certos aspectos referentes à pessoa do Carlos Calvo. Nessa web, da que desconhecemos quem a promove, entre outras cousas diz-se que a página é um “vozeiro da Galiza clandestina” para “alentar o formoso combate armado do povo galego contra Espanha”. Esta web inclui umha fotografia do Carlos, que liga directamente com a página web aberta de Ceivar, e chama a contribuir economicamente de maneira discreta e anónima através de Bitcoin. Aliás, também contém conselhos de como nom deixar rasto das anteditas açons delituosas para manter estruturas clandestinas e dar aumentado o que dizque é umha situaçom de luita armada na Galiza.

Ante tal esperpento e ante a apariçom da fotografía do Carlos nessa página, queremos esclarecer:

Carlos Calvo é umha pessoa galega, independentista, que foi detido em Setembro de 2012 sob a acusaçom de possessom de explosivos e de pertença a Resistência Galega. Desde essa data encontram-se preso, actualmente na prisom de Topas (Salamanca). Umha sentença da Audiência Nacional condenou-no de jeito provisório em Maio de 2014 a 12 anos de cadeia polos supostos cargos mencionados.

Em todo este tempo, o Carlos, amplamente conhecido polos seus textos e escritos públicos e polo seu labor jornalístico, filosófico e antropológico, entre outras muitas cousas, jamais aceitou que pertencesse a grupo nenhum nem a nenhumha forma de organizaçom chamada Resistência Galega, quer em maiúsculas quer em minúsculas. Nestes dous anos e três messes que se leva defendendo com todos os recursos possíveis da injusta situaçom em que vive, sempre insistiu na sua negativa de pertencer a nenhum grupo que defenda a luita armada e assim o reiterou, nem só perante o juiz e na prisom, mas em todas as suas manifestaçons, escritos públicos e cartas.

É por este motivo que pedimos que se retire decontado a imagem do Carlos de webs que acirram possíveis e obscuras açons indesejáveis para a Galiza. O Carlos jamais autorizou a difusom da sua imagem de jeito singular e também nom como apoio a nenhum colectivo de presos nem a manifestos de nenhumha caste. Entende que nestes mais de dous anos se fiz umha utilizaçom interessada e umha manipulaçom por parte de diferentes entidades da sua situaçom como preso para fins com os que nom concorda em absoluto.

A resultas disto, aproveitando este texto aclaratório relativo à web A Fouce, pedimos-lhe também a Ceivar e a Que Voltem para a Casa, após dous anos e três messes a sofrer as suas manipulaçons caladamente, que deixem de empregar a imagem e o caso do Carlos nas suas propagandas e nas suas acçoms e meios de difusom. O Carlos nunca disse que pertencesse ao chamado Colectivo de Presos Independentistas Galegos nem está a ser defendido por nenhum advogado de Ceivar, nem recebe nehum dinheiro do que recadam. Também nom achamos aceitáveis açons que dizque som de solidariedade mas que jamais se lhe consultárom a ele e nas que nem participou a sua família nem a maioria de amigos mais próximos. Com isto queremos deixar claro que agradecemos enormemente as mostras de apoio de numerosas pessoas que a nível individual e colectivo se fizérom em todo este tempo, luitando porque se faça luz no caso do Carlos e porque remate a situaçom de injustiça que padece e a vulneraçom de direitos à que fica submetido, entre outros, a dispersom penitenciária, o regime de isolamento e umha condena judicial para nada proporcional nem ajustada à verdade. Mas nom por isso nem porque muitas pessoas actuassem de boa fé, podemos consentir que sigam a manipular e a impor estrategias ditadas e inventadas nom sabemos por quem, que só levam a um maior sofrimento e a problemas do ponto de vista individual e cole ctivo.

Carlos sempre foi umha pessoa que gosta de deixar as cousas claras e por isso publicamos este texto para que toda a gente puder conhecer a realidade. Animamos a toda a sociedade a reclamar a liberdade do Carlos, o cumprimento dos direitos humanos, e a que se fizer verdadeira justiça , mas nom dirigida por agentes com os que nom temos nada a ver.

Benet Salellas i Vilar, advogado de Carlos Calvo Varela


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