Álvaro e Isabel som as principais vítimas do operativo repressivo na urbanizaçom do parque Ofimático da Corunha, estám nestes momentos a sofrer o despejo policial, tal como anunciou vereador do Urbanismo da Cámara da Corunha, Martin Fernandez Prado, após mais de 5 meses à espera de umha reuniom que os responsáveis municipais do PP se negárom a conceder aos atingidos pola arbitrária medida hoje em execuçom.
Dúzias de pessoas concentrárom-se desde as 8 da manhá para apoiar a luita de Isabel e Álvaro, subindo três delas ao telhado da moradia para tentar paralisar a atuaçom policial. Já antes disso, ontem à noitinha, umha concentraçom de centenas de pessoas no local foi respondida com violência e umha detençom por parte da polícia espanhola.
Na manhá de ontem (27/11), numerosas pessoas ocuparom a habitaçom, sendo arrastadas pola polícia municipal para fora do local, na tentativa de despejar o lugar e permitir a demoliçom da moradia.
No momento de redigirmos estas linhas, foi relatada a existência de umha pessoa ferida como conseqüência das agressons policiais ordenadas polo governo municipal do PP. Na operaçom repressiva participam carrinhas e efetivos das polícias espanhola e municipal.
Polícias armados subírom ao telhado para tentar "negociar" o abandono do mesmo polos solidários, que som aplaudidos pol numerosa vizinhança concentrada no local.
"Elvinha nom se vende, Elvinha se defende!", "Vergonha me daria ser policía!" e "Madeiro, madeiro, aprende do bombeiro!" som as palavras de ordem mais repetidas polas pessoas concentradas.
Já no ámbito institucional, Lídia Senra (AGE) levou o caso ao Parlamento Europeu, criticando que "em umha cidade que conta com 20.000 vivendas vazias a Cámara Municipal está a tentar por todos os meios construír entre 2.200 e 2.400 vivendas mais".
Fotos. 1 e 2 César Quian / 3 @JCabalar