A criminalizaçom do protesto social confirma-se como estratégia do poder político. Atemorizar os setores nom domesticados através de detençons e multas arbitrárias está a se converter numha constante.
Há duas semanas, o presidente da Junta da Galiza e o seu conselheiro da Educaçom fôrom apupados por dúzias de estudantes quando tentavam participar num ato na Universidade de Compostela. Ambos abandonárom a Faculdade onde tencionavam intervir fazendo propaganda do seu labor institucional, entre palavras de ordem como "Fora fascistas da Universidade!".
Hoje, quase 15 dias mais tarde, a polícia espanhola detivo ao longo do dia dous jovens estudantes acusados do já mais que habitual "atentado à autoridade", arbitrária acusaçom contra quem protesta na rua, ainda de maneira pacífica como este caso.
Um dos detidos, M. Atanes, é militante de Xeira, enquanto o segundo, Aarom Curbeira, é integrante Briga. Ambos independentistas ficárom detidos várias horas, até serem conduzidos perante um juiz nos tribunais das Fontinhas, em Compostela, ao longo da tarde. Um grupo de companheiros e companheiras concentrou-se em apoio aos detidos, que ficárom livres sob acusaçom do referido "atentado à autoridade" só no fim da tarde.
A solidariedade estendeu-se ao longo do dia nas redes sociais: Briga e Xeira recebêrom o apoio solidário doutros coletivos, como Agir, no qual também participa o próprio Aarom, assim como a Liga Estudantil Galega, Comités, Galiza Nova, Isca!, NÓS-UP, Ceivar, Causa Galiza, Assembleia Redondelá e GZ Contrainfo. A solidariedade chegou também doutros povos, através, por exemplo da SEPEC, principal entidade estudantil catalá.
Foto: Ceivar.