Numerosos guardas civis ocupárom várias ruas no bairro de Santa Clara, onde foi detido um vizinho da capital, originário da Marinha.
Meios galegos pró-espanhóis como La Voz de Galicia e El Correo Gallego atribuírom imediatamente ao detido a autoria de um ataque com bomba à sede municipal de Baralha, concelho governado polo filofranquista Gonçales Capom. No caso do segundo meio, já publicou no seu site, junto ao nome e apelidos, umha foto do detido, prática habitual em casos de alegada violência política que nom se dá nem sequer em casos de flagrantes crimes machistas ou doutra natureza.
Militáncia independentista como "prova"
Os meios e o Ministério espanhol do Interior parecem coincidir em apresentar como "provas" da acusaçom, que com toda a certeza levará à detençom e incomunicaçom por cinco dias, a militáncia pública do detido em movimentos sociais ligados ao soberanismo galego, assim como umha suposta detençom por "resistência à autoridade", acusaçom habitual das forças repressivas contra qualquer manifestante que cai nas suas maos.
Convocatórias e declaraçons solidárias
O processo mediático-policial ficou ativado com a detençom do jovem independentista. Como resposta, foi também imediatamente convocada para as 20h30 umha concentraçom na praça do Pam de Compostela, para reclamar a liberdade e exigir o respeito polos direitos do detido.
Ceivar informou do registo da vivenda do jovem, que possivelmente seja conduzido à capital espanhola para comparecer perante a Audiência Nacional, um de cujos tribunais especiais assumiu as pesquisas polo ataque bombista de Baralha.
Para além de Ceivar, outras entidades como Causa Galiza, NÓS-UP, Briga e Isca! manifestárom nas redes sociais a sua preocupaçom polo estado do detido, assim como pola arbitrariedade de operaçons repressivas como a de hoje.
Também amanhá sábado, às 17:00 horas, haverá umha concentraçom de apoio ao detido na vila de Burela, na Praça do Concelho.
Foto: 1 @GZContrainfo 2 Diário Liberdade