As últimas 48 horas antes do despejo da paróquia de Arins fôrom para a negociaçom mas também para preparar um exercício coletivo de dignidade: a defesa da casa de Carlos e Maria até as últimas conseqüências.
A representaçom do usureiro-prestamista que solicitou dos Tribunais o despejo destes vizinhos e vizinhas, pretendeu ganhar tempo com a promessa de que se suspenderia e se abriria um prazo para negociar em Sede judicial (ao tempo que se procuravam opçons de realojo), para demonstrar finalmente, pondo como condiçom inasumível a retirada da denúncia de estafa que a família interpujo, que o seu interesse nom é outro que tirar mais e mais lucro da miséria destes trabalhadores e trabalhadoras.
Já em mesas de negociaçom, já acompanhando a família ao longo de semanas, já dormindo no próprio lar onde eles e elas, já pendurando cartazes ou mesmo ficando de olho permanente, reunions, convocatórias, concentraçons, etcétera, fôrom muitas as pessoas solidárias que figérom possível debuxar um processo coletivo de luita em defesa da morada como direito, demonstrando que a solidariedade como vizinhas e vizinhos, e o compromisso como trabalhadoras e trabalhadores, é a nossa melhor arma.