As pressons mediáticas e a divisom interna fôrom abafadas por umha esmagadora maioria das 1.600 pessoas com direito a voto que na Corunha ratificárom a recusa a tentar umha integraçom nas "marés" ou a estabelecer alianças eleitorais ou orgánicas com forças de obediência espanhola. Nom se avançou foi no fim das alianças pós-eleitorais que o BNG sempre mantivo em diversas instituiçons com organizaçons sistémicas como o PSOE.
A continuidade dessa linha histórica do BNG bateu apenas com umha tradiçom quebrada: pola primeira vez, umha dirigente da UPG assume diretamente a porta-vozia da organizaçom, cargo que "tradicionalmente" vinha sendo ocupado por independentes como Xosé Manuel Beiras, Guillerme Vasques ou Xavier Vence. A "rutura" é também de género, pois Ana Pontom é a primeira mulher a assumir a voz pública do BNG.
A anunciada divisom interna na própria UPG acabou por ter escasso relevo quantitativo, com todas as emendas à totalidade derrotadas com muita clareza e a candidatura "oficial" atingindo os 1.191 votos, face aos 170 da lista alternativa, 131 em branco e 25 nulos.
Também os diferentes relatórios fôrom amplamente apoiados pola militáncia, abrindo a porta para que a nova dirigência, formada por dirigentes da UPG, MGS e independentes, afronte o processo de "refundaçom" da organizaçom, cujos princípios políticos e ideológicos nom parecem ir mudar substancialmente.
Numerosas delegaçons internacionais enviárom saudaçons à Assembleia do BNG, que na parte final, durante o discurso de Ana Pontom, fijo um reconhecimento expresso à trajetória de Francisco Rodrígues, histórico dirigente da UPG e do BNG, que foi ovacionado polos seus "longos anos de trabalho no Conselho Nacional". A nova porta-voz também apelou ao trabalho coletivo para que o BNG tenha presença e consiga representaçom no processo eleitoral que ainda neste ano conduzirá à renovaçom do Parlamento autónomo.
Foto: @APartenos