A 6 meses das eleiçons à Assembleia Nacional, perante o fracasso da burguesia vendepátrias venezuelana nos seus planos de permanente desestabilizaçom, combinando atos de terrorismo contra pessoas e bens, constantes tentativas de golpes de estado e magnicídio, sabotagem económica mediante a restriçom da produçom nas centrais industriais e a limitaçom na distribuiçom e tránsito de mercadorias que provocam um desabastecimento programado de bens de consumo essenciais, o império ianque opta por aprofundar nas suas políticas ingerencistas e bélicas.
A guerra mediática que a Revoluçom Bolivariana padece desde praticamente os seus inícios provoca umha falsa perceçom da realidade: assim, o governo bolivariano seria o único responsável polas carências e pola delicada situaçom económica que padece a Pátria de Chávez e Bolívar.
A "ordem executiva" do presidente do maior Estado terrorista do planeta, com dúzias de intervençons e invasons contra naçons soberanas, no uso indiscriminado e brutal da guerra para se apoderar das riquezas energéticas e minerais, da criaçom de Al Qaeda e do Estado Islámico, de genocídios e assassinatos em massa de populaçons indefesas, de políticas de rapina e saqueio que geram miséria e morte por fame, pretende dobrar o legítimo governo do Presidente Nicolás Maduro.
A "ordem executiva" de Obama é umha declaraçom de guerra contra a Revoluçom Bolivariana e o povo soberano da Venezuela.
Os Estados Unidos estám preparando umha intervençom militar contra a Venezuela que possivelmente irá precedida de um bloqueio económico e energético para asfixiar o País e gerar descontentamento interno.
As ameças de Obama nom som novas. Fam parte do cerco e hostilidade permanente promovendo o golpe de estado de abril de 2002 contra Chávez, a "paralisaçom" petroleira de 2002-2003, as manipulaçons e intoxicaçons sobre a natureza e objetivos do processo revolucionário, o apoio e financiamento das tentativas de golpes de estado à oposiçom fascista.
No entanto, perante as derrotas continuadas da oposiçom nas urnas, a impossibilidade de tombar o governo com "guarimbas" e sabotagem económica, a desesperaçom dos Estados Unidos por se apoderar das imensas reservas de petróleo e gás da Venezuela estám na origem da ameaça de Obama.
O imperialismo nom permite que os povos do mundo nos autodeterminemos, decidamos o nosso futuro de forma soberana, sem tutelagens nem ingerências de Washington e Bruxelas.
Chegou pois o momento de ativar em toda a sua dimensom o "Golpe de leme", a reorientaçom genuinamente socialista do processo revolucionário que o Comandante Hugo Chávez propujo no último Conselho de Ministros a que assistiu em outubro de 2012. É a hora da Unidade, luita, batalha e vitória!
É hora de firmeza para esmagar o fascismo e derrotar o imperialismo. Nom queremos que Nicolás Maduro se converta no novo Allende!
Eis porque a solidariedade internacionalista com a Venezuela recobra máxima atualidade.
O povo galego tem umha dívida histórica com a Venezuela, terra de acolhimento de milhares de exilad@s e de dezenas de milhares de emigrantes.
A Associaçom Galega de Amizade com a Revoluçom Bolivariana (AGARB) apela o conjunto das forças políticas, sindicais e sociais da esquerda patriótica galega, as organizaçons progressistas, o conjunto do movimento popular, para a solidariedade ativa com a Venezuela chavista e bolivariana, para apoiar o legítimo governo de Nicolás Maduro e para secundar as concentraçons e iniciativas de apoio à República Bolivariana da Venezuela.
Galiza-Venezuela solidariedade!
Viva a Revoluçom Bolivariana!
Pátria Socialista ou morte!
Viviremos e venceremos!
Galiza, 14 de março de 2015