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040914 mdlumesGaliza - Diário Liberdade - Organizaçons e pessoas somam esforços para lançar umha iniciativa galega de apoio ao direito de autodeterminaçom, centrada na solidariedade imediata com o povo catalám.


A iniciativa foi apresentada hoje mesmo em Compostela, com participaçom de várias pessoas assinantes de um manifesto subscrito também por organizaçons diversas de ámbito galego.

Vinte e quatro pessoas representativas de diversos ámbitos militantes e profissionais assinam inicialmente um manifesto aberto a novas adesons que som recolhidas desde já através do site

Ativistas juvenis, músicos, inteletuais, militantes internacionalistas, sindicalistas, ativistas da contrainformaçom, feministas... a lista inicial é composta por:

Alberte Mera. Movemento xuvenil.

Elvira Souto. Profesora reformada.

Ernes Rodríguez. Traballadora de Citröen.

Eva Cortinhas. Movemento xuvenil.

Ismael Saborido. Remeiro.

Jano Costas. Activista pro-seleccións deportivas.

Laura Bugalho. Activista LGTBI.

Lucía Novas. Poeta.

Luz Fandiño. Activista social.

Marcos Paino. Músico.

Mariola González. Funcionaria de xustiza.

Maurício Castro. Ativista da informaçom.

Miguel R. Penas. Defensa da língua.

Noa Presas. Movemento Xuvenil.

Óscar Valadares. Activista internacionalista.

Pilar Estévez. Movemento feminista.

Rafa Vilar. Escritor.

Séchu Sende. Escritor.

Suso Seixo. Sindicalista.

Teresa Moure. Escritora.

Valentín Alvite. Activista internacionalista.

Xiana Arias. Xornalista.

Xosé Mexuto. Xornalista.

Xurxo Souto. Músico. 

As entidades aderidas inicialmente, que poderám aumentar desde já, som:

Agir / BNG / Briga / Causa Galiza / Ceivar / CNM / Comités / CIG / FPG / Galiza Nova / Isca! / Keltoi / Mar de Lumes / MGS / NÓS-UP / PCPG / Siareiras Galegas.

Reproduzimos a seguir o manifesto na íntegra:

Manifesto de solidariedade com Catalunya

O povo catalám topa-se diante dumha das mais importantes encruzilhadas da sua história. Três séculos depois da perda das suas liberdades nacionais, tem a possibilidade de transformar o marco jurídico e político por vias democráticas, com a convocatória dumha consulta popular prevista para o vindouro 9 de novembro, que propóm construir um novo Estado.

Nos últimos anos, diferentes agentes políticos e instituiçons negociárom com o Estado Español diversas fórmulas de encaixe da Catalunha no marco estatal. Atopárom-se com reiteradas negativas e inclusive com ameaças repressivas, recurtes e becos sem saída, que demostrárom à imensa maioria da populaçom catalã que a única opçom é exercer unilateralmente o direito a decidir. Trata-se dum conflito propiciado polo rápido crescimento do independentismo e dum auténtico movimento de massas, que é impossível de resolver desde os canais previstos pola institucionalidade e legalidade atualmente vigorantes. Ninguém pode decidir melhor sobre o seu país do que os seus própios habitantes.

Somos cientes de que o caminho nom será singelo nem doado. O governo de Madrid já anunciou a sua decisom de proibir a consulta, amparando-se na legislaçom herdada dum regime ilegítimo, nomeadamente a Constituiçom Espanhola. Afirmam umha e outra vez que é impossível qualquer mudança deste marco mas, na realidade, poucos povos do mundo pudêrom aceder ao exercício do seu direito de autodeterminaçom sem antes se desembaraçarem do marco legal do Estado que os apreixoava.

As pessoas assinantes queremos transmitir a nossa solidariedade com o povo catalám e o nosso apoio perante os entraves de todo tipo (jurídicos, políticos, mediáticos, policiais) que interpom o Estado Espanhol. Em particular, manifestamos o nosso apoio expresso à celebraçom da consulta de 9 de novembro e o nosso rejeitamento à proibiçom da voz do povo.

Apoiamos também o direito do conjunto dos Países Cataláns, com situaçons de consciência política diferentes, a decidirem o seu futuro por um elementar sentimento de solidariedade com todos os povos do mundo e com o seu direito à autodeterminaçom; mas também conscientes de que qualquer avanço na outra beira da Península redundará no nosso próprio benefício e ajudará a desenvolver o movimento pola nossa liberdade.

Ademais, a questom nacional revelou-se como o auténtico calcanhar de Aquiles do espúrio regime instaurado na Transiçom, de forma que se constitui como o principal vector de ruptura do sistema em todas as suas dimensons, desde a anacrónica continuidade da monarquia até às melhores perspectivas para a libertaçom social, o questionamento da Uniom Europeia ou o avanço em mais direitos individuais e colectivos. Se o Estado Espanhol rompe por fim, todo estará aberto e em jogo de novo, a começar polas liberdades nacionais de Galiza e Euskal Herria.

As assinantes queremos também animar a importante comunidade galego-catalá a se implicar na defesa da consulta e do seu resultado afirmativo, para contribuir à independência da sua segunda pátria, com a confiança de que algum dia participarám na libertaçom da primeira. 

 


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