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Galiza um povo sentimentalGaliza - PGL - A obra de Helena Miguélez-Carballeira é umha das três finalistas na categoria de ensaio.


O livro Galiza, um povo sentimental? Género, política e cultura no imaginário nacional galego, de Helena Miguélez-Carballeira e publicado na Através, foi anunciado entre as obras finalistas dos prémios que anualmente concede a Associaçom de Escritores e Escritoras em Língua Galega (AELG). Concorrerá ao galardom, na categoria de ensaio, com dous trabalhos publicados pola Alvarellos: Á procura da poesía. Vida e obra de Luz Pozo Garza, de Aurora López e Andrés Pociña, e Leandro Carré. Un século de cultura e compromiso, de Xosé Manuel Maceira Fernández.

As obras ganhadoras dos prémios, nesta e noutras categorias, serám divulgados no decurso de umha gala que terá lugar a 9 de maio em Lugo.

A construçom de um mito

Em Galiza, um povo sentimental?, Helena Miguélez trata a construçom do mito da Galiza como sentimental e feminina. O que se pretende é assim analisar as maneiras em que, desde o século XIX, a história cultural e política do país vem marcada por este tropo colonial, fundamento discursivo que viu alimentar a relaçom disfuncional entre a Galiza e o Estado Espanhol.

Ao longo deste livro, fruto do rigoroso trabalho de Helena Miguélez-Carballeira, encontraremos respostas a muitas perguntas que cumpria fazer: é a Galiza um povo sentimental? É possível construir uma história desde a subalternidade? Pode uma língua ser indecente? Que origens reivindicar? Fica a crítica reintegracionista livre de toda culpa na sentimentalizaçom da imagem da Galiza?

Daquela, o que este livro nos oferece é tanto uma necessária incursom no passado ainda presente da Galiza e os seus mitos como uma aposta valente para entender o complexo discursivo colonial desde uma perspectiva de género.

A autora

Helena Miguélez-Carballeira (Vigo) é professora titular de Estudos Hispânicos na Universidade de Bangor, no País de Gales. Filóloga de formaçom e doutora pela Universidade de Edimburgo, as suas investigaçons tratam de modo primordial a história cultural galega e espanhola desde uma perspetiva pós-colonial e feminista. Além de ter traduzido ao inglês Maria do Cebreiro (I Am Not from Here; Shearsman, 2010) e ter editado o livro A Companion to Galician Culture (Tamesis, 2014), tem publicado em revistas como o Bulletin of Hispanic Studies ouThe Translator, sendo ademais diretora do Centro de Estudos Galegos de Gales e editora de Galicia21: Journal of Contemporary Galician Studies.


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