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rag filgueiraGaliza - NÓS-UP - Nas vésperas de um novo Dia das Letras, NÓS-Unidade Popular quer transmitir ao nosso povo umha declaraçom contrária a tanta palavrada hipócrita como cada 17 de maio difundem os artífices políticos e mediáticos da destruiçom da nossa língua.


Contrária, porque achamos um insulto o paternalismo com que essas forças protagonizam umha verdadeira cruzada contra o galego, apresentando-se como as suas valedoras.

Contrária, porque a "linha branda" de suposta compreensom e mesmo "promoçom controlada" para com o nosso idioma é só a carapaça exterior da autêntica "linha dura": a que desmonta e impossibilita a reproduçom social do idioma mediante a espanholizaçom de todos os mecanismos de poder.

Contrária também aos hipócritas discursos sobre voluntariedade e livre escolha individual para o galego, enquanto se mantém ferreamente garantida a hegemonia do espanhol em todos os ámbitos ligados a qualquer forma de promoçom social.

A eleiçom por parte da RAG e da Junta de um franquista como suposto representante das nossas letras neste ano de 2015 é umha boa mostra dessa hipocrisia institucionalizada que dirige o rumo da nossa língua para a catástrofe.

Precisamente nestes dias, em plena campanha das eleiçons municipais, volta a demonstrar-se a inexistência de programas e práticas políticas à altura das necessidades da nossa comunidade lingüística.

Entre a grande maioria das candidaturas, estende-se um claro desleixo em relaçom à fracassada política normalizadora do galego. Sendo o ámbito municipal um dos principais na hora de promover umha verdadeira normalizaçom da língua, a fraqueza das forças patrióticas defensoras do idioma é patente na ausência de umha alternativa integral ao modelo lingüístico imposto a partir do pacto constitucional espanhol de 78.

A alternativa deverá tomar corpo a nível político a partir das experiências locais, setoriais, comarcais que existem na base social pró-galego um pouco por todo o País. O trabalho dos centros sociais, dos grupos musicais, teatrais, desportivos, educativos... deve alargar-se e ser apoiado sem reservas, para avançarmos na articulaçom dessa alternativa normalizadora nacional.

Para essa tarefa, e para a sua imprescindível plasmaçom política em termos soberanistas, está vocacionada a esquerda independentista de que NÓS-Unidade Popular fai parte.

Ultrapassando preconceitos, abrindo o galego ao mundo lusófono e afirmando-o como elemento fundante da construçom nacional.

O Galego, a nossa língua!

A Galiza, a nossa pátria!

Galiza, 17 de maio de 2015


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