Reproduzimos a seguir o comunicado conjunto de AGIR, Comités e LEG:
Convocada greve no ensino contra o 3+2
Numha nova forma de privatizaçom da universidade pública o governo do Partido Popular quer implantar o 3+2. Umha forma de lhe dar às universidades privadas a licença de implantar este sistema, podendo ter ofertas muito mais flexíveis, mentres que as universidades vem-se obrigadas a umha reestruturaçom completa com um custo económico inviável para a situaçom económica na que se encontra o ensino público.
Com um sistema educativo a cada vez mais debilitado, com menor financiamento e maior investimento do capital privado esta-se-lhe a dar ao poder financeiro a capacidade de poder intervir diretamente na nossa educaçom. Desta forma, as universidades passarám ser um campo de provas do capital para controlar a classe trabalhadora e criar mao de obra barata
O estudantado está a ser expulso do ensino superior mediante o encarecimento das taxas universitárias à vez que aumentam os recortes em bolsas provocando isto a impossibilidade de muitas galegas e galegos o direito de se formarem. Agora, com o novo modelo encarecera-se ainda mais o preço total dos estudos, com o único objetivo de que cheguem à universidade aquelas pessoas cujas famílias se puiderem permitir o que se está a converter num luxo.
É assim como as estudantes de ensino médio vem reduzida a possibilidade de poderem estudar na universidade pública por estar esta a se tornar um privilégio. Estudantes que, além do preço da universidade, tenhem que ter em conta a vida fora do fogar familiar sem a ajuda das instituiçons. Todo isto com um sistema que impossibilita a compatibilidade dos estudos superiores com trabalhos que, no caso da gente nova, podemos assumir como precários.
O 3+2 profunda nos falsos mitos que começárom com Bolonha. Venderom a especializaçom e empregabilidade, e para a maioria do estudantado isso traduziu-se em elitizaçomn e precariedade. Aquelas que poidam pagar um mestrado terám trabalho na empresa privada que o oferte, e a maioria, as que só poidam pagar os 3 anos de grau, terám na mao um título inservível com o que aceder a um trabalho precário.
É por isto que, desde as organizaçons estudantís da esquerda nacionalista e independentista queremos chamar todo o estudantado galego a luitar contra esta nova reforma de desmantelamento do ensino público e precarizaçom da mocidade galega, e pular por um ensino verdadeiramente público, galego, democrático e anti-patriarcal, baleirando as aulas o vindouro 24 de março enchendo as ruas numha jornada de greve para demonstrar a nossa oposiçom a esta reforma.
Comités, Agir e Liga Estudantil Galega