Foto de eldiario.es - SMS de José Manuel Baltar a umha mulher a quem, alegadamente, propujo sexo em troca de trabalho.
Umha mulher de 71 morreu na madrugada desta quinta-feira (29/10) em Vigo enquanto era atendida na ambuláncia que a levava ao Hospital, logo de saltar ou ser empurrada (precisamente o que ainda nom foi esclarecido) da janela da sua moradia, um terceiro andar. As vizinhas e vizinhos ouviram um forte enfrentamento nos minutos prévios ao acontecido, e o interior do apartamento em que a mulher e o seu companheiro moravam apresentava evidências de violência de algum tipo, com móveis e objetos no chao.
Nom foi esclarecido, ainda, se a mulher foi assassinada polo seu companheiro - quem neste momento está detido, como suspeitoso de um delito de violência machista -, se caiu acidentalmente ou se foi ela quem saltou voluntariamente.
Caso se confirmar o assassinato machista, seria a segunda vítima mortal na Galiza (e em Vigo) apenas no mês de outubro, já que no início deste mês o corpo sem vida de umha mulher de 33 anos apareceu no interior do armário da vivenda que partilhava com o machista. E é, por pouco, que nom falamos de umha terceira vítima num mês, ao salvar a vida a mulher brutalmente atacada em Carvalho.
Entretanto, o Partido Popular reforça atitudes machistas e nom explica acusaçons de assédio sexual contra Baltar na Diputación de Ourense
O machismo estrutural do sistema capitalista é reforçado diariamente pola principal organizaçon política atuante na Galiza em defesa do patriarcado, o imperialismo e o capitalismo, o Partido Popular (PP).
Está a dar mais uma demonstraçom nestes dias, através do presidente da Diputación de Ourense, José Manuel Baltar, quem nom deu qualquer explicaçom sobre a denúncia que umha mulher apresentou perante a procuradoria de justiça de Ourense. Nela, a alegada vítima afirma que Baltar lhe pediu sexo em troca de um emprego fixo naquele organismo em 2010, quando o prevaricador José Luís Baltar - pai do agora acusado - ainda o presidia. Apesar da vítima ter acedido, Baltar descumpriu a sua promessa, segundo a versom da denunciante.
Independentemente da veracidade das acusaçons - que, contodo, tenhem umha sólida base de gravaçons entre a vítima e o alegado criminal - a única resposta que o PP e Baltar dêrom foi o silêncio absoluto, apesar do seu tantas vezes anunciado (e nunca provado) compromisso contra a violência machista. A negativa do PP a tratar o assunto no Pleno da Diputación fijo hoje que a oposiçom o abandonasse. No melhor dos casos, a mera existência da denúncia e a ausência de explicaçons do PP só reforça a mensagem de impunidade dos machistas.
O jornal espanhol eldiario.es publica as gravaçons que demonstrariam o acontecido e que reproduzimos a seguir e que, adicionalmente, dam mais provas do que todo o mundo sabe - incluídas as cortes de justiça quando condenárom Baltar pai a nove anos de inabilitaçom: o nepotismo reinante na Diputación que a família Baltar tem convertido no seu galinheiro.
Primeira conversa, em 2010, quando Baltar filho ainda nom era presidente:
Segunda conversa, em 2012: Baltar filho já é presidente da Diputación:
Terceira conversa, quando Baltar já descumpriu a sua promessa, e em que insulta a denunciante: