Foto: Guillaume Paumier
O Plano Galego anti VIH/sida e outras infeçons de transmissom sexual 2015-2018 elaborado pola Conselharia de Sanidade da Junta da Galiza identifica "o consumo de drogas", "as práticas que favorecem as relaçons sexuais com desconhecidos" e "ter múltiplos parceiros sexuais" como fatores que aumentam a vulnerabilidade dos homens que tenhem sexo com homens (HSH) à hora de contrair a doença.
Partindo dessa perspetiva distorcida, o Plano apresenta estratégias de prevençom focadas em "evitar práticas que favorecem o sexo desprotegido com desconhecidos" como o 'cruising' ou 'cancaneo' (encontros sexuais entre pessoas desconhecidas em lugares públicos) ou "evitar práticas que aumentem as probabilidades de contrair a infeçom por VIH" como o 'fisting' (penetraçom com o punho) ou o uso de brinquedos sexuais "nom higiénicos".
Todas estas questons estám recolhidas unicamente numha epígrafe específica dedicada ao coletivo denominado HSH (termo que inclui homens homossexuais, bissexuais ou que mantenhem relaçons sexuais ocasionais com homens), com o objetivo de diminuir o número de novos casos de VIH. Porém, nom existe mençom algumha ao sexo com desconhecidos quando se fala doutros grupos incluídos nos programas preventivos. Contodo, o chamamento à prevençom de certas práticas de risco está de novo presente em relaçom a pessoas que exercem a prostituiçom.
Por outra parte, a seçom dedicada à prevençom nas mulheres centra-se basicamente na 'transmissom vertical' (TV), quer dizer, na transmissom de mae a filho/a. Assim, as grandes linhas estratégicas estám orientadas ao uso de preservativo, a gravidez e o planeamento familiar, obviando outros contextos e práticas relacionadas com o contágio nas relaçons heterossexuais.