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251114 lutaGaliza - Briga - O sistema patriarco-burguês tem múltiplas ferramentas ao seu dispor para isolar-nos e criar individualismos que só nos condenam à passividade e ao conformismo. Dai que a nossa melhor aliada seja umha resistência feminista conduzida pola luita organizada.


 

Sermos mulheres dumha classe dominada numha naçom oprimida provoca que as agressons patriarcais que sofremos devam ser sempre analisadas desde esta tripla vertente. Só assim podemos identificá-las como o que som: parte dum mecanismo de controlo estratégico cuja finalidade é que desempenhemos a funçom que o sistema nos reserva no processo de acumulaçom do capital. Na atualidade, a crise sistémica fai que a necessidade de que as mulheres executemos eficazmente este papel seja mais importante do que nunca; polo que a violência exercida sobre nós adquire umha maior dimensom.

Sabemos que o sistema capitalista está disposto a utilizar qualquer meio que for necessário para garantir a sua supervivência, e os seus polivalentes ataques adquirem múltiplas formas. Alguns destes ataques mais evidentes, como as agressons físicas e verbais no seio das relaçons afetivo-sexuais, assim como o assédio e agressons sexuais, som claras mostras de como se geram as condiçons objectivas e subjectivas para que as mulheres sejamos controladas e coacionadas polo medo a violência: evitar ir sós de noite a determinados lugares, nom levar certas roupas, nom realizar atividades que poidam desatar os ciúmes do companheiro, etc. A este tipo de ataques devemos acrescentar aquelas de carácter mais subtil: violência estética, violência simbólica... que à sua vez minam as nossas consciências e condicionam enormemente a nossa capacidade de defesa: somos vítimas dum elaborado programa formativo cuja objetivo é que sejamos submissas, passivas e subordinadas.

Porém, a auto-organizaçom feminista nom só nos ajuda a detetar todas estas agressons senom que é a nossa melhor ferramenta para fazer-lhes frente: permite criar umha resposta coletiva que, de maneira organizada, atinja o alvo com maior contudência. A auto-organizaçom é a que nos outorga as armas com as que poder luitar a dura batalha que temos por diante pola libertaçom nacional e social de género.

Nom precisamos de ninguém que nos proteja. Somos fortes, rebeldes e estamos organizadas. Agindo juntas somos capazes de luitar contra quem legisla sobre os nossos corpos e contra quem pretende controlar a nossa sexualidade. Rebeldes e raivosas luitaremos contra o sistema patriarco-burguês que nos explora como mulheres da classe trabalhadora galega. Só auto-organizadas somos quem de fazer umha vitoriosa resistência contra quem nos agrade.

 


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