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301215 vitGaliza - Agora Galiza - Quando finaliza 2015, um ano negativo para o povo trabalhador e empobrecido da Galiza, para a perdurabilidade da Naçom galega, de constantes retrocessos nas condiçons de vida da imensa maioria social da Galiza, queremos manifestar:


1- Estamos plenamente convencid@s que só a luita organizada do povo trabalhador galego será quem de derrotar as políticas de cortes e austeridade impostas polo capitalismo para que os de baixo paguemos a sua crise. Frente a falsa opçom da alternância eleitoral estamos plenamente conscientes que esta via nom passa de umha mera ilusom momentánea, na que umha boa parte do povo mais consciente aderiu perante a carência a dia de hoje de umha alternativa revolucionária “crível”.

2- A emergência de umha nova força política eleitoral que aglutina o descontentamento e a indignaçom popular perante quase umha década de políticas reacionárias implementadas polos governos do PSOE e do PP é umha das causas do atual refluxo da luita de massas que caraterizou a mudança desta primeira década de século XXI.

3- Como organizaçom galega de libertaçom nacional, e como força socialista e anticapitalista, nom acreditamos em que Podemos e as forças aliadas alterem as tendências em curso que modificárom parcialmente o mapa político institucional da Galiza e do conjunto do Estado espanhol. Consideramos que som os povos organizados e mobilizados, empregando a rua e a luita de massas, os únicos capazes de conquistar o seu futuro.

4- Eis polo que nom aderimos ao entusiasmo nem às enormes esperanças que um considerável setor do povo trabalhador e empobrecido da Galiza deposita sobre umha tangível mudança de políticas por parte dos governos de Madrid e da Junta da Galiza, deslocando o PP. Sem lugar a dúvidas um governo alternativo suavizará as duras receitas ultraliberais que provocárom tanto desemprego, precariedade, pobreza e emigraçom, assim como moderarám algumhas das leis de exceçom que provocárom enormes retrocessos nas liberdades e nos direitos individuais e coletivos. Mas nom passará de algo meramente transitório pois nom questionarám os alicerces da exploraçom e da dominaçom que padecemos como povo trabalhador e como naçom oprimida, e os seus líderes claudicarám perante os poderes fáticos.

5- Nom agimos assim por capricho, a nossa específica história de luita de classes e de libertaçom nacional assim o constanta, como também se reafirma o nosso diagnóstico nas múltiplas experiências do conjunto do planeta.

6- 2015 foi um ano nefasto para o conjunto do povo trabalhador e empobrecido da Galiza, que padeceu nas suas carnes o incremento do desemprego, da precariedade laboral, da queda do poder aquisitivo de salários e pensions, o aumento da pobreza e da exclusom social, da emigraçom juvenil, mas também a perda de populaçom no qual é umha consequência mais da exitosa estratégia assimilacionista do projeto imperialista espanhol contra a Galiza.

2015 foi um ano de retrocesso do nosso idioma, de avanço da espanholizaçom do País em todos os ámbitos.

Doze mulheres fôrom assassinadas polo terrorismo machista. O feminicídio foi umha constante mensal perante a carência de medidas de choque para evitá-lo, salvo cínicos comunicados de condenas por parte das instituiçons.

Um ano no que se aprovárom a “Lei Mordaça”, a “Lei de Segurança Nacional”, a de “Enjuiçamento Criminal” e medidas de exceçom sob a justificaçom do Pacto Antiyihadista, em que se reformou novamente o Código Penal visando restringir liberdades e dar mais poderes ao aparelho repressivo.

7- Mas também 2015 foi um ano nefasto para o conjunto das forças e organizaçons que temos a Galiza como centro de gravidade e quadro de intervençom e luita. A dissoluçom de NÓS-UP, a ilegalizaçom de Causa Galiza e os revesses eleitorais do nacionalismo, som expressom da grave situaçom em que se acha o projeto nacional galego. Já nom se pode desconsiderar nem minusvalorizar estas vicisitudes que agravarám as tendências autodestrutivas que padece a Galiza, provocadas pola debilidade das suas ferramentas defensivas [a esquerda independentista e o nacionalismo] e inoculadas pola dupla pressom assimilacionista de Madrid e Bruxelas.

8- Com lamentos e choromiqueios nada se vai lograr! É necessário que o conjunto de agentes que acreditamos na Galiza de posiçons de esquerda e feministas promovamos um processo aberto e integrador para evitarmos a derrota estratégica do projeto nacional galego, e portanto a capacidade de conquistarmos um futuro com justiça social, direitos e liberdades. Umha parte fundamental dos problemas que padecemos como povo trabalhador e empobrecido, derivam do atraso e dependência que o capitalismo nos tem asignado na divisom internacional do Trabalho. Sem conquistarmos a independência e a soberania nacional nom é possível construir umha Galiza sem exploraçons nem opressons.

9- Somos nós, as galegas e os galegos quem temos que conquistar o nosso futuro. Eis polo que Agora Galiza nunca vai arriar a bandeira da auto-organizaçom obreira e popular em parámetros nacionais nem se vai somar desde o oportunismo a projetos foráneos que nunca vam permitir o exercício do direito de autodeterminaçom, por muito que agora o proclamem como reclamo eleitoral.

Sabemos que o ano 2016 vai ser duro, e que a única forma de evitar seguirmos retrocedendo em direitos e liberdades é ativando a luita popular, obreira e nacional. E para lográ-lo é imprescindível organizar e movimentar os setores mais conscientes do nosso povo, e a única forma de lográ-lo é mediante o reagrupamento do conjunto da esquerda patriótica por meio de um processo generoso e autocrítico que permita otimizar recursos, multiplicar vontades e ativar a imensa capacidade de resistência que o povo galego tem demonstrado na nossa dilatada história.

Nom queremos despedir 2015 sem transmitir umha sincera saudaçom socialista e patriótica a todas as pessoas que com diferentes graus de implicaçom e compromisso tenhem permitido avançar na reconstruçom do projeto revolucionário da esquerda independentista após a implossom padecida nas semanas prévias ao verao. Sem elas e eles Agora Galiza nom teria logrado modestos mas firmes avanços na reconstruçom do Movimento de Libertaçom Nacional Galego.

Também queremos saudar o conjunto da Galiza que acredita no povo galego, a classe obreira, a juventide, as mulheres trabalhadoras, o povo empobrecido que participou nas luitas para conquistar um futuro mehor.

Saudar os presos e presas políticas galegas, familiares e amizades, as organizaçons galegas e estrangeiras amigas, o movimento popular galego e os povos que em 2015 nom cedérom perante os embates do imperialismo, com destaque para o povo palestiniano, curdo, sírio, iraquiano, afgao, colombiano, venezuelano, catalám, basco, do Dombass ... a todos eles a nossa solidariedade internacionalista.

Viva Galiza ceive, socialista e feminista!
Denantes mort@s que escrav@s!

Direçom Nacional de Agora Galiza
Na Pátria, 30 de dezembro de 2015


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