No entanto, ao contrário daqueles que se reuniram na capital do Egito, os manifestantes madrilenhos e de outras cidades na Espanha pedem uma profunda reforma no sistema democrático e se declaram apartidários.
O movimento, nascido nas redes sociais na Internet, culminou neste domingo (15/05) com protestos em 50 cidades contrários às "reformas antissociais" dos governos, que estão "nas mãos dos banqueiros". Os membros do grupo exigem "uma mudança de rumo e um futuro digno", medidas contra a "corrupção dos políticos, empresários e banqueiros" e rejeitam cortes nos direitos laborais "em benefício dos poderosos".
No próximo domingo (22/05) os eleitores espanhóis irão às urnas para as eleições municipais e regionais e pesquisas indicam que o conservador PP (Partido Popular) deve sair vitorioso sobre o governista PSOE (Partido Socialista Operário Espanhol).
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