Foto: Frente Antifa/Reprodução Facebook
Além disso, o grupo chama pela “discriminalização da suástica”. De acordo com a organização Frente Antifa, que compartilhou a foto de um dos panfletos, trata-se de “simpatizantes do neonazismo” que “praticam crimes de intolerância contra negros, homossexuais, nordestinos e pessoas em situação de extrema vulnerabilidade social e/ou de rua”.
Na cidade de São Paulo, não são raros os crimes de atear fogo em moradores de rua, por exemplo, que são praticados por pessoas anônimas. Outros grupos perseguidos pelos neonazistas/fascistas são os comunistas, e a esquerda em geral, inclusive com violência física e intimidações.
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Em cidades do interior paulista também foram regristrados casos semelhantes recentemente. Em dezembro de 2014 na cidade de São José de Rio Preto, suásticas foram pichadas na sede do PSOL local e na casa de um de seus militantes. Também em 2014, em Bauru, a sede da Esquerda Marxista foi assediada por um grupo neonazista que se diz "100% anticomunista".
Mas não é só em São Paulo que o nazismo está “arregaçando as mangas”. Em setembro, cartazes de uma filial brasileira da Ku Klux Klan foram colados no centro da cidade de Niterói (RJ), com ameaças a comunistas, anarquistas, negros, gays, judeus e muçulmanos, entre outros. Na mesma cidade já haviam sido registrados três ataques nazistas na mesma região, nos últimos dois anos.
O panfleto neonazista distribuído em São Paulo faz ainda uma convocação para um ato programado para o próximo sábado (24), às 13h no MASP, na Avenida Paulista. Segundo a Frente Antifa, não se pode permitir que uma concentração como essa aconteça, “nem aqui em São Paulo e nem em nenhum lugar desse país”.