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hqdefaultBrasil - Brasil de Fato - No protesto, manifestantes acusaram o coordenador da fundação na cidade de Atalaia do Norte de não dialogar com o povo da área.


Índios de diversas etnias mantém ocupada, desde terça-feira (19), a sede da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), no município amazonense de Atalaia do Norte, a 1139 km da capital Manaus.

O Protesto reúne 130 pessoas, sendo 62 da etnia Matís e as demais dos povos Morubo e Mayoruna. Eles ocuparam a sede munidos de arcos e flechas e retiraram do prédio da instituição o coordenador da região, Bruno Pereira, e todos os funcionários.

“Pedimos a saída do Bruno e o cumprimento de promessas feitas aos indígenas que nunca aconteceram. O Bruno não respeitou o povo Matís e não atendia o povo. Não dialogava com nosso povo", disse Marcelo Matís, que reforçou que eles só vão desocupar a sede após a FUNAI acatar a sugestão de nome dos indígenas para a coordenação da área.

Por outro lado, a fundação respondeu às críticas dizendo que mantém um diálogo aberto com os Matís e acredita que "no diálogo como meio de encontrar soluções pacíficas para a questão".

A região da Terra Indígena (TI) do Vale do Javari é muito conflituosa por conta do recente contato entre algumas tribos. De acordo com o instituto, existem na TI 16 tribos isoladas e 4,5 mil indígenas de contato permanente. Dois grupos estão em recente contato e, desde então, diversos confrontos ocorreram, inclusive, resultando em mortes.

Um dos casos aconteceu em dezembro de 2014 quando duas lideranças Matís foram assassinadas durante conflito com índios isolados do povo Korubo, na aldeia Todowak. O Ministério Público Federal (MPF) recebeu a denúncia e iniciou apuração do caso. Mas, após um ano do crime, o inquérito ainda não foi concluído porque o MPF aguarda respostas da FUNAI sobre o atendimento no Vale do Javari.


*Com informações do G1.


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