A decisão foi anunciada pelo senador Romero Jucá (RR), vice-presidente da legenda, ao fim de uma curta reunião que ocorreu em um plenário da Câmara dos Deputados, e que contou com a participação de mais de 100 membros do Diretório Nacional do partido.
Determinou-se ainda a entrega de todos os cargos da legenda no Executivo, com punição prevista para possíveis dissidências.
"A partir de hoje, nessa reunião histórica, o PMDB se retira da base do governo da presidenta Dilma Rousseff. E ninguém do país está autorizado a exercer qualquer cargo federal em nome do partido PMDB", afirmou Jucá.
A votação se deu por aclamação – os favoráveis à saída ficaram de pé e gritaram palavras de ordem como "Brasil pra frente, Temer presidente" e "fora PT".
Nem o presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB —AL), nem o presidente nacional do partido, o vice-presidente da República Michel Temer, compareceram à reunião.
Maiores detalhes em breve.