O estado do Paraná vive dias de intensa mobilização contra o governo do estado. As manifestações que começaram a partir das greves no serviço público encontram eco no descontentamento da população.
O resultado é que em todo o estado, em diversas cidades do interior e na capital, Curitiba, a cada dia, surgem novos protestos contra o governo do PSDB.
E essas manifestações, muitas vezes espontâneas, têm como principal mote o "Fora Beto Richa, impeachement já".
Curitiba, Londrina, Maringá, Conélio Procópio, Foz do Iguaçu, Cascavel entre outras cidades tiveram protestos inclusive durante o carnaval. Dezenas de blocos saíram às ruas contra Richa e sua bancada na Assembleia Legislativa. Deputados que ficaram conhecidos como a "Bancada do Camburão", depois de chegarem à Câmara estadual escoltados pela polícia, dentro de camburão, para tentar aprovar o pacote de austeridade do governo. O que foi impedido pelo protesto de milhares de trabalhadores da educação e outras categorias.
Um detalhe interessante é que os protestos ocorrem pouco mais de dois meses após Beto Richa garantir sua reeleição em primeiro turno.
Enquanto a imprensa monopolizada pela direita investe todas suas energias na campanha contra o governo federal e o PT, as verdadeiras manifestações ocorrem contra a direita, contra o PSDB (isso para não falar das manifestações no estado de São Paulo contra outro governo tucano, de Geraldo Alckmin, principalmente contra a falta de água).
Em novembro, uma manifestação pelo Fora Dilma não reuniu mais que 200 pessoas no Paraná.
O "Fora Beto Richa", ao contrário, chegou a reunir dezenas de milhares de pessoas nas ruas de Curitiba, no último dia 25, em um protesto com 50 mil pessoas que cantavam em uníssono "Fora Beto".
O que faz do Paraná um exemplo para a população do resto do país, mas também uma demonstração de que a campanha da imprensa golpista contra a corrupção, como se este fosse o maior problema no país hoje, embora encontre apoio em alguns setores da classe média, não se impôs sobre o movimento dos trabalhadores.
Contra o PT a luta dos trabalhadores também está sendo realizada, dentro do próprio movimento sindical quando a tendência de luta de diferentes categorias esbarra na conciliação de classe da direção petista nos sindicatos. Mas na luta essas direções também tendem a ser ultrapassadas.
A força viva da realidade mostra que a tendência natural do movimento operário é a luta contra a direita e seus ataques contra as condições de vida da população, seus direitos e necessidades mais vitais, como emprego, salário, previdência.
Isso já pode ser visto tanto no Paraná quanto no Distrito Federal, onde a mobilização dos trabalhadores em educação tiveram que realizar greves contra a vontade das direções sindicais petistas, mas tendo como alvo principal a direita golpista e seus planos de ajuste.
O estado do Paraná vive dias de intensa mobilização contra o governo do estado. As manifestações que começaram a partir das greves no serviço público encontram eco no descontentamento da população.
O resultado é que em todo o estado, em diversas cidades do interior e na capital, Curitiba, a cada dia, surgem novos protestos contra o governo do PSDB.
E essas manifestações, muitas vezes espontâneas, têm como principal mote o “Fora Beto Richa, impeachement já”.
Curitiba, Londrina, Maringá, Conélio Procópio, Foz do Iguaçu, Cascavel entre outras cidades tiveram protestos inclusive durante o carnaval. Dezenas de blocos saíram às ruas contra Richa e sua bancada na Assembleia Legislativa. Deputados que ficaram conhecidos como a “Bancada do Camburão”, depois de chegarem à Câmara estadual escoltados pela polícia, dentro de camburão, para tentar aprovar o pacote de austeridade do governo. O que foi impedido pelo protesto de milhares de trabalhadores da educação e outras categorias.
Um detalhe interessante é que os protestos ocorrem pouco mais de dois meses após Beto Richa garantir sua reeleição em primeiro turno.
Enquanto a imprensa monopolizada pela direita investe todas suas energias na campanha contra o governo federal e o PT, as verdadeiras manifestações ocorrem contra a direita, contra o PSDB (isso para não falar das manifestações no estado de São Paulo contra outro governo tucano, de Geraldo Alckmin, principalmente contra a falta de água).
Em novembro, uma manifestação pelo Fora Dilma não reuniu mais que 200 pessoas no Paraná.
O "Fora Beto Richa", ao contrário, chegou a reunir dezenas de milhares de pessoas nas ruas de Curitiba, no último dia 25, em um protesto com 50 mil pessoas que cantavam em uníssono “Fora Beto”.
O que faz do Paraná um exemplo para a população do resto do país, mas também uma demonstração de que a campanha da imprensa golpista contra a corrupção, como se este fosse o maior problema no país hoje, embora encontre apoio em alguns setores da classe média, não se impôs sobre o movimento dos trabalhadores.
Contra o PT a luta dos trabalhadores também está sendo realizada, dentro do próprio movimento sindical quando a tendência de luta de diferentes categorias esbarra na conciliação de classe da direção petista nos sindicatos. Mas na luta essas direções também tendem a ser ultrapassadas.
A força viva da realidade mostra que a tendência natural do movimento operário é a luta contra a direita e seus ataques contra as condições de vida da população, seus direitos e necessidades mais vitais, como emprego, salário, previdência.
Isso já pode ser visto tanto no Paraná quanto no Distrito Federal, onde a mobilização dos trabalhadores em educação tiveram que realizar greves contra a vontade das direções sindicais petistas, mas tendo como alvo principal a direita golpista e seus planos de ajuste.