Brasil - Central Autônoma - O Brasil ainda passará muito tempo fazendo o inventário da tragédia do rompimento da barragem de resíduos de minério de ferro, da Samarco, empresa da Vale e BHP Billiton, na cidade Mariana (MG). E para tentar dimensionar os prejuízos, falamos com Makely Ka, ex-funcionário da Vale do Rio Doce, ou seja, testemunha do projeto de privatização da empresa, até hoje muito controvertido.
Na conversa, ele lembra de outros acidentes nos últimos anos, ignorados pelo noticiário midiático, a seu ver outro ente irresponsável diante da situação. Além disso, critica fortemente a relação entre governo mineiro e empresa, que chega ao cúmulo de a última cuidar por si mesma da “cena do crime”. Agora, fica o enorme passivo ambiental no trecho percorrido pela lama tóxica, que pode se estender por uma vasta parte do litoral brasileiro.
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