Foto: Mathieu Bertrand Struck (CC BY-NC-ND 2.0)

Um novo golpe contra os direitos dos trabalhadores foi colocado em prática com o objetivo de poupar R$ 50 bilhões, que terão como destino o pagamento da ultra corrupta dívida pública até 2026, de acordo com o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa.

Os planos de austeridade "a la grega" estão colocados à ordem do dia. Essa é a base dos ataques da direita contra o governo do PT. A incapacidade de aplicá-lo na intensidade que o imperialismo norte-americano impõe, devido à derrota e ao aprofundamento da crise em todo o mundo.

O problema é que ao atacar os trabalhadores, sobe a pressão social. Para o próximo período, está colocado um novo colapso capitalista mundial de proporções muito maiores. Desta vez, a estória da "marolinha" do Lula será transformará num verdadeiro tsunami.

Conforme revela o rápido aprofundamento da crise no Brasil, o pais representa um dos elos fracos da economia mundial.

Está colocado o inevitável ascenso da classe operária

Não existe ação sem reação. A burguesia aumenta os ataques contra os trabalhadores porque não tem alternativas. A busca pelo lucro a qualquer custo é uma das leis fundamentais do capitalismo.

Ao mesmo tempo, o aumento da carestia da vida, a inflação e o desemprego são os motores que colocam em movimento a classe operária.

Para o próximo período, está colocada a retomada do ascenso operário dos anos de 1980, que colocou no chão as políticas "keynesianas" (com as quais foi enfrentada a Crise de 1929 e o desastre da Segunda Guerra Mundial) e todas as ditaduras com as quais o imperialismo norte-americano infectou o mundo, coisa que nem Hitler conseguiu fazer. Esse ascenso foi contido por meio das políticas neoliberais que tinham na base centenas de milhões de trabalhadores asiáticos (e depois, do leste europeu) que ganhavam salários miseráveis.

O pico do "longo sonho neoliberal" aconteceu com a derrotas da greve dos mineiros britânicos (que durou um ano) na Inglaterra e dos controladores aéreos nos Estados Unidos. A partir daí foi imposto em escala mundial. Desta maneira foi contida a inflação e o desemprego que tinham disparado no início da década de 1980.

As políticas neoliberais colapsaram em 2008, e agora o capitalismo não consegue colocar em pé outra política a não ser mais neoliberalismo, com mais crise e mais ataques contra os trabalhadores.

Para o próximo período, está colocado que a classe operária acordará e enfrentará a burguesia em escala mundial.