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levyBrasil - Diário Liberdade - [Alejandro Acosta] O governo da presidente Dilma anunciou recentemente um novo pacote para investimentos em infraestrutura que foi apresentado como a poção mágica que tirará o Brasil da crise. Serão quase R$ 200 bilhões, mas diluídos em vários anos. No governo Dilma, serão R$ 69 bilhões, o que representa cerca de 1,25% do PIB, até o final do mandato.


O ministro da Economia, Joaquim Levy, que é o homem que representa os interesses dos bancos, declarou que o plano representa "um golpe de efeito para devolver o país ao crescimento". Foto: Geraldo Magela/Agência Senado (CC BY 2.0)

O plano todo corresponde a apenas 3,5% do PIB. O objetivo é promover a construção de rodovias e ferrovias com a fim de ressuscitar a convalescente economia brasileira, que se defronta com a previsão de sofrer uma contração de 1,2% neste ano, segundo os dados oficiais.

Sobre o ponto de vista geral da política econômica do estado brasileiro, as obras têm como objetivo facilitar o escoamento dos produtos das exportações brasileiras. Dito em outras palavras, manter a nefasta política que tem direcionado a economia brasileira para a produção e exportação especulativa de meia dúzia de matérias primas. A falta de alternativas e o crescente aperto do imperialismo, que impõe um maior esforço para o repasse de recursos para os grandes bancos, fica ainda mais evidente quando levamos em conta que os preços das matérias primas brasileiras têm sofrido crescentes quedas nos mercados de commodities. Inclusive, depois de terem sido atingidos os minerais e o petróleo, agora também foram atingidos os produtos agropecuários. Em outras palavras, vivenciamos um retorno à época da Colônia, mas numa espécie de recuo de campo de batalha sobre o fogo inimigo.

BNDES no centro das contradições com o imperialismo

A diferença dos planos anteriores, o governo não investirá diretamente nas obras. Mas o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento) concederá empréstimos por até 70% do valor das obras, a taxas de juros facilitadas. No caso das ferrovias, será aplicada a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), que atualmente está em 6%, mais 1,5% ao ano acrescido do risco de crédito da empresa , e a possibilidade de estender o financiamento até 90% do total, mas a taxas superiores. Para as rodovias, o financiamento máximo com TJLP cai de 70% para 45%. Para os portos e aeroportos, o limite é de 35%.

Esses limites, inexistentes no período anterior, revelam o acordo entre o governo do PT e o imperialismo que tenta viabilizar um repasse ainda maior para os especuladores financeiros, a partir da acentuada redução dos subsídios para o setor produtivo, além do aumento dos ataques contra os trabalhadores.

A pressão sobre o impeachment de Dilma e a declaração da inelegibilidade de Lula não conseguiram ganhar força. O PT recuou, mas a direita, que representa os interesses do imperialismo no Brasil também foi forçada a recuar, mesmo que seja de maneira temporária. A implosão da economia, sem a possibilidade de controlar integralmente o governo, conduz à implosão dos lucros e à crise do regime político.

O ministro da Economia, Joaquim Levy, que é o homem que representa os interesses dos bancos, declarou que o plano representa "um golpe de efeito para devolver o país ao crescimento".


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