Foto: Manifestantes se concentraram em frente às garagens da Carris. Por Bernadete Menezes.
Com a greve dos metroviários da Trensurb e dos rodoviários da empresa pública de transporte, a Carris, o transporte coletivo na capital gaúcha ficou parcialmente paralisado. Já na madrugada foram montados piquetes em frente às garagens da Carris, fortalecendo a greve geral. Na terça-feira (14), a Justiça determinou que os trens funcionassem nos horários de pico, mas os trabalhadores garantiram seu direito à greve e decidiram manter a paralisação por 24 horas.
Bancos e escolas também paralisaram em Porto Alegre, e, pela manhã, a Unidade Popular pela Reforma Urbana bloqueou a ponte do Guaíba, em manifestação por moradia e contra o PL 4330/04.
A partir das 10h, um ato convocado por duas centrais sindicais (CSP/Conlutas e Intersindical) reuniu trabalhadores em frente ao Palácio Piratini. O plano de caminhar pelo Centro acabou abortado por conta da chuva intermitente. Mesmo assim, durante mais de uma hora discursos inflamados passaram pelo microfone, condenando o projeto de liberação das terceirizações e alertando para os riscos que o PL oferece aos trabalhadores. Participaram desse ato o Sindicato dos Municiparios (Simpa), o Sindisaúde, a Assufrgs, o Sintrajufe, o Sindisprev, alguns núcleos do CPERS, a Oposição Bancário, o Alicerce e a UJC (juventude do PCB).
Outro ato público teria início ao meio-dia, em frente à sede da Federação do Comércio do Rio Grande do Sul. Essa manifestação foi chamada por outras duas centrais: a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), e deve desembocar na participação dos trabalhadores em audiência pública sobre as terceirizações na Assembleia Legislativa, prevista para às 14h (mais informações ainda hoje).