Convocado pela Frente Nacional de Movimentos, a jornada terá 30 mobilizações diferentes em 13 estados brasileiros. Serão bloqueadas dezenas de rodovias e avenidas nas capitais exigindo o lançamento imediato do Programa Minha Casa Minha Vida 3, prometido pelo Governo Federal desde 2014 e o recuo no ajuste fiscal de Dilma.
Os horários e locais não foram divulgados com antecedência.
No manifesto, publicado site do MTST, os movimentos exigem um reforma urbana popular, onde destacam: que a terceira etapa do Programa Minha Casa Minha Vida priorize a gestão direta pelos movimentos em detrimento das empreiteiras; a localização central e maior qualidade das moradias; e a garantia de ao menos 70% das moradias para famílias com renda inferior a três salários mínimos, mantendo o subsídio. Também defendem a suspensão de todos os despejos e urbanização das áreas ocupadas. Em relação aos municípios exigem que efetivem os mecanismos de regulação urbana e controle da especulação imobiliária, previstos no Estatuto das Cidades. No campo jurídico há o pedido para a mudança da lei federal nº 8.245/1991 para garantir o controle social dos alugueis. Alem disso, a Tarifa Zero e a desmilitarização da Polícia Militar também são pautas reivindicatórias dos movimentos.
Diante do fortalecimento de um discurso de ódio e golpismo, as mobilizações desta quarta também irão marcar posição contra a defesa de intervenção militar, o preconceito elitista e a intolerância.
A Frente Nacional de Movimentos - Resistência Urbana - é composta por 11 movimentos: Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), MUST (Movimento Urbano Sem Teto de SJC/Pinheirinho), Movimento Popular Por Moradia (MPM), Brigadas Populares, Movimento Luta Socialista (MLS), Movimento Sem Teto da Bahia (MSTB), Nós da Sul, Comitê Popular da Copa/RS, Movimento Luta Popular (MLP), Terra Livre e Fórum das Ocupações de Uberlândia – CPT.