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carandiruBrasil - Brasil de Fato - O caso ocorreu em 2 de outubro de 1992, quando pelo menos 111 presos foram executados pela PM. A concentração do ato será na praça da Luz, no centro de São Paulo, às 17h


Nesta quinta-feira (2), em memória aos 22 anos do Massacre do Carandiru, movimentos sociais e organizações de defesa dos direitos humanos irão realizar um ato nas ruas de São Paulo em memória às vítimas da chacina e também para denunciar a continuidade da política criminal do Estado. As entidades chamam a atenção para o encarceramento em massa, que já colocou o Brasil na terceira posição do ranking de maior população carcerária do planeta, e também para o alto índice de pessoas mortas pela Polícia Militar paulista.

"Aos massacres reais somam-se os massacres estruturais: as mesmas quebradas acossadas por balas, porretes e algemas são submetidas a um cotidiano de total descaso, em que falta tudo que é necessário para viver com um pingo de dignidade", diz trecho da carta divulgada pelos movimentos.

A concentração será na praça da Luz, no centro de São Paulo, às 17h. A manifestação é organizada pelos movimentos Passe Livre, Mães de Maio, Rede 2 de Outubro, Comitê Popular da Copa, entre outros.

Massacre

O caso ocorreu em 2 de outubro de 1992, quando pelo menos 111 presos foram executados pela Tropa de Choque da Polícia Militar de São Paulo, durante a contenção de uma rebelião. Mais de 300 agentes do Estado participaram da operação, comandada pelo Coronel Ubiratan. Ao final de quatro júris, 73 policiais foram condenados por 77 mortes.

Inaugurado em 1920, o Carandiru chegou a conter mais de 8 mil presos, sendo reconhecido como o maior presídio da América Latina. Quando encerrou as atividades, tinha população semelhante ou superior a de 259 dos 645 municípios paulistas.

Manifesto

Em carta pública, 17 entidades de direitos humanos lamentaram que "parte dos policiais foi condenada, mas os mandantes do massacre, Fleury e Pedro Campos, seguem intocáveis". Na época, Luiz Antônio Fleury Filho era governador do estado de São Paulo e Pedro Franco de Campos secretário de Segurança Pública.

Desde o episódio do Carandiru, segundo as organizações sociais, "nos dois lados dos muros, os massacres contra a juventude negra só fizeram crescer, com a escalada cada vez mais explosiva do encarceramento massivo e dos extermínios policiais."


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