Foto: concentraçom solidária na Audiência Nacional espanhola (BRIGA)
A perseguiçom e as condenas por expressons deitadas nas redes sociais estám-se a converter numha prática habitual de repressom política no Estado espanhol nos últimos tempos. Desta volta é o militante de BRIGA Lucas Arbons quem vem de ser acusado após ser chamado a declarar em Madrid pola Audiência Nacional espanhola sem conhecer as acusaçons que se faziam contra ele (em situaçom de evidente indefensom por tanto), mas por factos acontecidos quando era menor de idade.
Em concreto é acusado de umha suposta “apologia, enaltecimento e humilhaçom” por comentários que, segundo a justiça espanhola, teria publicado na rede social Twitter. Após a intervençom do seu advogado, que solicitou o arquivamento do caso, as penas solicitadas poderiam concretizar-se em trabalhos sociais e umha sançom económica.
O jovem independentista estivo acompanhado por familiares e também por um grupo de companheiras e companheiros de BRIGA e NÓS-UP que se concentrárom diante da Procuradoria de Menores do tribunal especial espanhol com umha faixa com a legenda “STOP repressom contra a juventude rebelde galega”.
A perseguiçom da dissidência política e da liberdade de expressom por opinions ou comentários publicados nas redes sociais ou pola exibiçom de simbologia galega em espaços públicos de massas começa a ser um meio empregado polo Estado espanhol para atacar a militáncia e os setores sociais contestatários. Enquanto a direita e a extrema direita tenhem liberdade para fazer apologia do franquismo, do golpismo militar ou exibirem símbolos fascistas sem consequências penais, o Estado procura calar e invisibilizar as vozes rebeldes e desgastar a militáncia revolucionária com julgamentos totalmente arbitrários e sançons, limitando ainda mais a liberdade de expressom e aprofundando na deriva autoritária do regime monárquico espanhol