A pressom da direçom do PP galego levou Ángel Currás a anunciar a sua demissom como presidente da Cámara Municipal compostelana, rodeada de casos de corrupçom e prevaricaçom e onde a maioria de edis do governo já demitírom. Currás será substiuido à frente do governo municipal polo conselheiro do Meio Ambiente da Junta da Galiza, Agustín Hernández, o que obrigará aliás a umha mudança no governo autonómico.
Hernández será o terceiro presidente da CM de Compostela na atual legislatura, facto muito pouco habitual que dá ideia da situaçom caótica que está a padecer a vizinhança da cidade, com um governo mais preocupado de manter-se no poder a toda custa que de enfrentar os problemas da populaçom.
Nas suas declaraçons durante a conferência de imprensa em que anunciou a sua demissom, Ángel Currás falou da abertura de umha “nova etapa” da mao de Agustín Hernández, num impossível intento de oferecer umha imagem de renovaçom perante as eleiçons municipais que decorrerám na primavera de 2015.
Mas o certo é que o balanço que o PP apresentará nas municipais será o de um partido totalmente vinculado à corrupçom, aferrado ao cadeirom do poder contra vento e maré, com um governo que já é totalmente ilegítimo e que agora estará dirigido por umha pessoa desvinculada da política municipal compostelana, situada no posto 25 da lista eleitoral de 2011, imposta por Alberto N. Feijó e com umha equipa cheia de pessoas que nem sequer figérom parte da candidatura “popular” ante a avalancha de demissons e renúncias iniciada com a demissom do ex-presidente da Cámara, Gerardo Conde Roa (após ser imputado por fraude fiscal, sendo depois condenado) há já mais de dous anos.