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190213 celtaGaliza - Diário Liberdade - O cabal rejeitamento final da diretiva do Real Clube Celta de Vigo à contrataçom de um treinador de filizaçom nazi-espanhola provoca "solidariedade" mediática com o técnico.


Fotos: 1 Bancada de Balaídos, estádio do Celta de Vigo. 2 ABC identifica espanholismo com fascismo na notícia divulgada sobre o "Caso Ballesta".

Salva Ballesta, ex-jogador da Primeira Divisom do futebol espanhol e atual técnico profissional, é lembrado ainda pola sua inequívoca militáncia fascista, que mantém ainda hoje. Entre as suas declaraçons conhecidas, os apelos à resposta violenta do exército espanhol contra os movimentos independentistas e a contínua afirmaçom do seu exaltado e militarista "sentimento espanhol".  

Admirador de figuras militares do exército golpista liderado por Franco, como o aviador Joaquín García-Morato, e do nazi alemám, como o piloto Hans Rudel, assim como do guarda civil golpista Antonio Tejero, mostrou em diferentes ocasions e publicamente o seu aberto desprezo por futebolistas favoráveis à livre determinaçom dos povos oprimidos polo Estado espanhol.

Agora, o novo treinador contratado polo Celta, Abel Resines, tentou trazê-lo a Vigo como segundo treinador do clube viguês. A resposta da base social celtista e, em geral, galega, foi imediata e efetiva: o presidente do Celta, Carlos Mourinho, comunicou a Ballesta que nom iria ser contratado.

ABC, El País, SER, La Razón, COPE... o aparelho mediático do regime espanhol dá cobertura ao fascista

190213 ballestaImediatamente, os grandes meios de comunicaçom espanhóis lançárom umha campanha de apoio ao treinador de extrema-direita, com títulos de imprensa como "Demasiado espanhol para o Celta", tentando explicar o rejeitamento a Ballesta em funçom da sua nacionalidade.

O disparate cai polo seu próprio peso, umha vez que o novo primeiro treinador, Abel Resines, tem essa mesma nacionalidade, sem por isso ter sido alvo de qualquer veto. No caso de Salva Ballesta, ninguém duvida de que som as suas provocaçons fascistas constantes, incluído o desprezo à soberania de povos como o galego, que levárom a que os adetos e a equipa diretiva do Celta concordassem na negativa a contar com os seus serviços.

Porém, jornalistas da caverna mediática espanhola, como José Ramón de la Morena, do programa desportivo da Cadena Ser, dirigírom fortes ataques contra o clube galego, qualificando as torcidas galegas de "independentistas" e de "radicais" por recusarem a contrataçom do técnico fascista. Em termos parecidos se manifestárom na COPE, El País e La Razón, entre outras empresas mediáticas espanholas.

Digna posiçom da torcida viguesa e do Clube Celta

Nem sempre temos ocasiom de parabenizar os clubes galegos, cujo compromisso com o País é claramente deficitário. Porém, desta vez nom podemos deixar de reconhecer a digna posiçom da diretiva do Celta, influída polo amplamente estendido sentimento antifascista no seio da torcida celtista e do povo viguês.

Todos eles, clube e torcida, acabam de oferecer um positivo serviço à Galiza. Como país e como povo, devemos agradecer esse serviço.

 


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