41% da população da região fala quéchua e 30%, aimara. A oficialização de ambas as línguas está prevista na Constituição peruana.
A governação regional de Puno aprovou uma ordem regional segundo a qual o quéchua e o aimara foram declarados línguas oficiais, juntamente com o castelhano. A ordem especifica que as línguas serão oficiais no seu "âmbito geográfico correspondente" e também "em todo o âmbito da administração pública".
As pessoas falantes das línguas autóctones são maioria das 1.143.000 habitantes de Puno. Conforme uma projeção dos dados estatísticos oficiais, 41% dos residentes falam quéchua e 30%, aimara.
A ordem da região de Puno segue o artigo 48 da Constituição peruana, segundo a qual "são idiomas oficiais o castelhano e, nas zonas onde predominarem, também o quéchua, o aimara e as outras línguas aborígens, segundo a lei".
Além do mais, a ordem pede às autoridades regionais para introduzirem "progressivamente" o ensino do aimara e do quéchua "em todos os níveis de educação" e que reforcem os programas bilingues "na educação básica".