Partindo da premissa que nom existe um só marxismo, pois há diversos marxismos, o militante e teórico revolucionário argentino questionou o determinismo rígido e passivo dos manuais soviéticos que fundamenta todo na existência de leis necessárias e ineludíveis, desconsiderando o factor subjectivo. Apoiando-se na rica experiência histórica da luita polo Socialismo, mas também na obra teórica de Lenine, Mariátegui, Gramsci e o Che Guevara, Néstor Kohan incidiu em que sem intervençom subjectiva de massas a crise capitalista nom vai derivar em processos revolucionários.
Denunciou que nas análises estatísticas socio-económicas, inclusive naquelas realizadas por economistas de esquerda, nunca se incorporam as luitas, as insurgências, as desobediêncauis sociais, como um vector fundamental para entendermos os processos sociais.
Enorme capacidade de recomposiçom capitalista
As duas grandes crises capitalistas do século XX -a de 1929 como a dos anos setenta- constatam a enorme capacidade de recomposiçom da burguesia após crises agudas e gerais de todo o sistema capitalista. De aí a importáncia da organizaçom obreira e popular, da construçom de partidos comunistas, de promover organizaçons revolucionárias com um programa e um projecto genuinamente radical.
Os diversos liquados ideológicos reformistas que as diversas variantes do postmodernismo apresenta como novidades frente "aos velhos projectos marxistas" nom só som velhas receitas, a realidade tem monstrado que tenhem fracassado.
Preparar-se para a Revoluçom
Néstor Kohan manifestou a importante tarefa de preparar-se para o confronto. Em base a diversas experiências, latinoamericanas e de outras latitudes geográficas, de explosons de ira popular onde se carecia de organizaçom prévia e preparaçom política e ideológica, Néstor Kohan monstrou como sempre acabam sendo devoradas polo capitalismo.
As duas palestras organizadas em Compostela e Vigo por Primeira Linha lotárom os centros sociais Henriqueta Outeiro e Lume!.