Este consenso é o quarto que se consegue durante o atual processo de paz iniciado em 2012 na capital cubana, depois do fechamento dos pontos sobre terras e desenvolvimento rural, participação política da guerrilha, e drogas ilícitas e combate ao narcotráfico.
Uma delegação de 10 vítimas do conflito viajaram ontem a Havana para participar da assinatura do acordo que inclui os componentes da verdade, reparação e garantias de não repetição, e o sistema de justiça transicional a se aplicar.
Após selar o ponto das vítimas, o processo de paz encara sua última parte para completar o do Fim do conflito, bem como os mecanismos de referendamento, implementação, e verificação de um eventual acordo final.
Para preparar a conclusão da guerra trabalha há mais de um ano uma subcomissão técnica de caráter consultivo formada por altos-comandos militares colombianos e guerrilheiros das FARC-EP.
Essa organização insurgente apresentou ontem um documento que abrange 10 propostas para garantir o fim da guerra e a construção de uma paz estável e duradoura.
O texto, publicado em sua página digital, contém iniciativas sobre os pontos 9 e 10 da agenda que discutem com o Executivo de Juan Manuel Santos, referentes ao cessar-fogo bilateral e à deposição de armas por parte das FARC-EP e do Estado colombiano.