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2015 08 pinochetistas reproducaoChile - Adital - Quando já se completou um quarto de século desde a recuperação da democracia e, dia a dia, os violadores dos direitos humanos somam e somam condenações (como o "Mamo”), ainda persiste um grupo considerável de chilenos que continua justificando o golpe e mantém uma boa imagem do ditador Augusto Pinochet.


Segundo uma sondagem da consultoria Cerc-Mori, a propósito da reabertura do emblemático caso "Quemados” [Queimados], 15% asseguram que o ditador é "um dos melhores governantes que teve o Chile”. O estudo precisa que essa percentagem só diminuiu de 26% para 15% em 19 anos.

Outro dado revelador é que a imagem negativa do tirano varia com o tempo, pois se, em 1996, 63% o consideravam mau, hoje, essa cifra chega a 76%, abaixo dos 81% de há quatro anos.

Pessoas com alto nível de educação e más de 60 anos são contabilizadas entre os adesistas de Pinochet.

"A esse ritmo faltariam mais de 20 anos para que se extinga, completamente, a imagem positiva do ditador”, afirma a consultoria Cerc.

O que acontece com o Golpe

Tal como ocorre com o número de chilenos que continua sendo pinochestista (um em cada cinco), 21% da população continuam pensando que o golpe era justificável, e 68% asseguram que sob nenhuma circunstância.

Em 12 anos, baixou 15 pontos percentuais a justificação da chegada dos milicos, enquanto que o rechaço subiu 20 pontos.

"Não existe relação com idade e educação, contudo, há uma forte relação com o partido político no qual votam os chilenos”, precisa a consultoria a partir da sondagem.

A respeito, revela que "a UDI [União Democrática Independente] e RN [Renovação Nacional] são os dois partidos nos quais apenas um terço (31%) e a metade (49%) dos seus militantes dizem que "nunca” há razão para fazer um golpe de Estado”.

Os dados da Cerc aparecem depois de que, recentemente, arquivos desclassificados pelos EUA deram conta do papel como encobridor que teve Pinochet no caso "Queimados”.


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