"Cuba não titubeou ante o chamado da Organização Mundial da Saúde de enviar médicos e enfermeiras às nações africanas mais afetadas pelo ebola e isso reconhecemos, jovens desses países que estudam aqui".
Assim manifestou Ibrahim D Sesay, estudante de Serra Leoa que cursa o terceiro ano de medicina em Ciego de Ávila, a 430 quilômetros ao leste de Havana, ao ler um comunicado ante professores e alunos do centro universitário.
Nosso país é um dos mais afetados com a terrível doença e ali chegou a primeira brigada de médicos cubanos para atender aos doentes e evitar que se contagiem mais pessoas, ressaltou.
Reconhecemos profundamente esse gesto humanitário em nome do povo de Serra Leoa e de quem nos recebeu como médicos na Ilha, já que essas pessoas deixaram atrás sua família para enfrentar a uma situação tão difícil.
Também é nosso dever agradecer a Cuba, seu governo e a Fidel Castro, por nos conceder bolsas para estudar medicina aqui e em um futuro poder, nós também, ajudar a nosso povo e às classes mais humildes.
Além disso nos solidarizamos com aquelas famílias que perderam entes queridos e às dezenas de crianças das aldeias de Serra Leoa que ficaram órfãos, porque morreram seus pais e irmãos, expressou.
Kishmatú A Daoh, outra estudante de Serra Leoa que também estuda o terceiro ano de medicina interpretou muito emocionada um canto de sua inspiração que demonstra a profunda dor que sentem hoje seus compatriotas ante a morte de familiares.
Ambos manifestaram à Prensa Latina que durante os anos que estão neste país sentem o calor humano e a fraternidade do povo cubano, e nestes momentos tão difíceis têm o apoio dos professores e estudantes da universidade.