Nesta atividade, participaram a camarada Kimberly Ruiz, militante do Partido Comunista do México e dirigente da Federação de Jovens Comunistas, e o camarada Alejandro Manzano, militante no Valle de México da FJC, que se encontram entre os detidos. Ambos camaradas se destacaram pelo entusiasmo com que assumiram as tarefas do período.

Esta repressão do Governo de Mancera, na Cidade do México, indica que o Pacto Nacional pela Segurança, proposto por Peña Nieto e pelo poder dos monopólios, começa a ser executado; ou seja, que os partidos burgueses e o Estado cerram fileiras para confrontar o movimento popular que, atualmente, está nas ruas como justa resposta ao genocídio de Iguala. Ontem, por exemplo, também prenderam o companheiro Sergio Pérez Landeros, estudante de Biologia na UNAM e destacado lutador pela defesa do território e dos recursos naturais em Puebla e Veracruz, de quem exigimos a libertação.

Assim, é perceptível a criminalização do movimento popular e das forças classistas em Guerreo, Oaxaca e em várias partes do país: entre outras organizações, existe um ataque dirigido contra a Frente de Esquerda Revolucionária.

A repressão é inerente ao capitalismo. Esse é o papel do Estado que hoje desencadeia o terrorismo como parte das medidas para estabilizar-se frente à crise.

É inadmissível que isto ocorra quando há um clamor popular de condenação ao terrorismo do Estado e contra os estudantes de Ayotzinapa, e de exigência para frear a repressão.

Os 11 companheiros e companheiras detidos, entre eles os camaradas Kimberly e Alejandro, se somam ao saldo repressivo de Enrique Peña Nieto.

Exigimos a apresentação com vida dos 43 companheiros da Normal de Ayotzinapa!

Liberdade para Sergio Pérez Landeros!

Liberdade para os 11 companheiros detidos!

Liberdade para a camarada Kimberly Ruiz e para o camarada Alejandro Manzano!

Proletários de todos os países, uni-vos!

Birô Político do Partido Comunista do México.

Tradução: Partido Comunista Brasileiro (PCB).