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240315 dialColômbia - Prensa Latina - As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia-Exército do Povo (FARC-EP) afirmaram hoje que apesar de terem sido atingidos acordos importantíssimos para a paz do país, é preciso mais coerência e parar de gerar falsas expectativas.


No contexto do ciclo 34 do diálogo de paz, realizado aqui pela maior guerrilha colombiana com o governo de Juan Manuel Santos, o comandante insurgente Pablo Catatumbo afirmou que, apesar do processo de paz avançar, ainda faltam questões essenciais da Agenda para serem debatidas.

Segundo o porta-voz guerrilheiro, o diálogo de paz em Havana avança e foram atingidos acordos importantes que permitiriam atacar as causas da confrontação de mais de meio século na Colômbia.

Mas em linguagem singela e coloquial, podemos dizer que avançamos como nunca, mas ainda há muito caminho a percorrer, considerou Catatumbo ao recordar o "conjunto das 28 advertências (do processo de paz) que permanecem no congelador, esperando o momento para que se volte a elas".

Seguramente, se quer acelerar o andamento, já é hora de fazer isso, agregou o porta-voz das FARC-EP.

Em resumo, há muito por percorrer e muitas mais vontades a somar antes de expressar que quase tudo já está pronto, advertiu Catatumbo frente à intensa campanha midiática que a partir de diversos organismos institucionais oferecem a sensação de que o acordo (de paz) está muito próximo.

Nesse sentido, disse que falta tratar temas como o paramilitarismo, a Comissão do Esclarecimento da Verdade e Não Repetição, o cessar-fogo bilateral, entre outros.

Catatumbo enfatizou que estão sendo discutidos temas vitais como a deposição de armas, no entendimento da não utilização destas em política por ambas as partes, e qualificou como transcendental os acordos para o desminado humanitário na Colômbia.

A respeito, o Comandante insurgente insistiu em assinalar que no tocante à limpeza e descontaminação por restos de explosivos, "este é um acordo bilateral, de recíprocas obrigações, ao qual aspiramos a que dentro de um cessar-fogo bilateral possa ser estendido a todo o país" e não fique como um assunto exclusivo da guerrilha.


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