Segundo um comunicado da chancelaria, a menção à Venezuela nesse documento atenta contra a paz, a democracia e a estabilidade mundial.
Também mostra a intervenção sistemática estadunidense com o fim de desestabilizar as instituições constitucionais e ameaçar os direitos humanos, assinala o texto.
O mito da "excepcionalidade" estadounidense conduz o seu Governo a desqualificar Estados e a emitir pronunciamientos que constituem um ato de ingerência inaceitável na política interna de outros, agrega.
Com esta prática -considerou- os EUA isolam-se de América Latina e do Caribe: de fato, os países desta área já têm recusado seu comportamento anacrônico, "sinal de uma Guerra Fria há muito superada e mostra de sua ignorância sobre nossas realidades".
O Governo de Caracas pediu a Washington não interferir em assuntos internos e respeitar o sistema constitucional ratificado pelo povo em 19 processos eleitorais.
Segundo o documento Estratégia de Segurança Nacional para 2015, ocorrerão neste ano contra o presidente Nicolás Maduro.
A União de Nações Sul-americanas (Unasur) celebrará nesta segunda-feira em Montevideo uma reunião para analisar a situação na Venezuela, depois que Maduro denuciou para o secretário geral desse bloco, Ernesto Samper, planos de desestabilização organizados pela direita local com apoio estadunidense.
O mandatário venezuelano solicitou à Unasur e a Comunidade de Estados Latinoamericanos e Caribenhos estabelecer um escudo protetor contra as agressões.