9 Nov. às 16h30
Trabalhos precários, vidas precárias
Rita Blanco – atriz;
Renato do Carmo – sociólogo, investigador do Observatório das Desigualdades;
Diana Neves – grupo de bolseiros da Associação de Combate à Precariedade
João Carlos Louçã – antropólogo e ativista
Moderadora: Sara Simões
Quando a palavra precariedade surgiu no discurso político em Portugal, em consequência das primeiras manifestações de precários, desde o MayDay Lisboa 2007 e do surgimento do movimento Precários Inflexíveis, dizia-nos o discurso dominante que a precariedade era uma questão geracional e que representava as relações de trabalho que os jovens pretendem para o futuro. A precariedade era defendida como a moderna relação de trabalho que permitia a mobilidade e a evolução na carreira pretendidas pelos jovens de hoje. Não nos deixámos enganar. Poucos anos passados, a dura realidade demonstra que sempre tivemos razão: jovens ou adultos, novos ou velhos, actores, investigadores ou trabalhadores de callcenter, a precariedade chegou a todos os sectores de forma intergeracional. Esta chaga social está destruir a vida de muitos trabalhadores e trabalhadoras portuguesas. Precários e desempregados somam mais de metade da população activa.
Para compreender as diversas facetas da precariedade, pensar o que nos une e de que forma podemos lutar, juntamos experiências diferentes no mesmo círculo, para o qual também tu estás convidado. Traz um amigo também.
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