Neste tempo, em que o crescimento dos grupos e ataques fascistas é tão preocupante quanto as posições e acções cada vez mais autoritárias e repressivas do Estado, deixaremos bem claro que nunca baixaremos os braços perante situações de opressão. Neste tempo em que, em nome de uma crise fabricada pelos interesses capitalistas, a austeridade atinge cada vertente das nossas vidas, não abrandaremos a nossa luta contra o capitalismo que não hesita em destruir as nossas vidas.

Assim, em resposta ao capitalismo, ao colonialismo, ao patriarcado, ao individualismo, à competição, ao lucro e ao consumismo, propomos a auto-gestão, a solidariedade, o apoio mútuo e a autonomia. Também, em resposta à verticalidade, ao autoritarismo, ao fascismo, ao racismo e a todas as formas de subalternização, discriminação e opressão, propomos a liberdade, a horizontalidade, a inclusão, a desobediência e a acção directa.

Rejeitamos a demissão do governo e novas eleições como possíveis soluções porque nenhum governo resolverá os nosisos problemas! Tomemos as nossas vidas nas nossas mãos!