Muito se discutiu sobre a importância de mostrar na rua a indignação e o sentimento popular contra a implementação do regime de austeridade do Governo de Passos e Portas.
Revisitou-se a histórica manifestação de 15 de setembro de 2012 que, com o lema "Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas" obrigou o Governo a recuar nas alterações à taxa social única.
Outros sectores, como os estudantes, afirmaram a importância de criar redes entre as várias pessoas que sentem na pele a austeridade da troika como aconteceu na Greve Geral de 14 de novembro, onde milhares de pessoas aderiram a uma greve que recentrou o debate público no trabalho e no emprego e juntou muitos setores como os sindicatos, os Precários e os estudantes.
Para 2013, e tendo em conta a brutalidade do Orçamento de Estado e a "refundação" do Estado que irá cortar 4000 milhões de euros nos serviços públicos, as pessoas presentes no debate defenderam que o movimento social tem a responsabilidade de juntar vozes e forças para criar mobilizações populares que permitam exigir a saída da troika de Portugal e que só essa vitória permitirá que se enfrentem os problemas sociais, de pobreza e de desemprego que foram criados ou acentuados ao longo dos últimos dois anos.
Os Precários e a Mob só podem desejar que este debate tenha ajudado a lançar as pedras mestras de um 2013 combativo na defesa do bem comum, dos serviços públicos e do Estado Social, do emprego e do direito a ter direitos no emprego.
Foto: ACP-PI
