Depois de ter sido aprovado que a polícia possa começar a usar infiltrados, agora é o momento de aprovar a espionagem da metadata, para além dos dados fiscais e bancários.
A espionagem de metadata (registos de quem comunica com quem, quando, como, etc.) é comummente apresentada como menos intrusiva do que a recolha de dados (fotos, documentos, vídeos, etc.). Mas este é um argumento falacioso. A metadata é incrivelmente intrusiva. Revela quem são todos os nossos contactos online e como comunicamos com ele, expondo potencias dados íntimos. Um determinado padrão de contacto com o médico pode revelar que se está doente, outro padrão de contacto de um jornalista pode revelar uma fonte sensível, etc.