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mariza 5 0Portugal - Esquerda - Pedido é acompanhado de uma petição online dirigida à fadista Mariza a pedir o cancelamento do concerto previsto para Israel a 27 de maio, “como medida de protesto pelas políticas de apartheid do Estado de Israel, numa altura em que o movimento internacional de boicote está a ganhar terreno, face às flagrantes violações dos direitos humanos dos palestinianos”.


Carta enviada a Mariza pelo Comité de solidariedade com a Palestina:

Mariza, não participe no branqueamento público dos crimes de Israel!

O Comité de Solidariedade com a Palestina escreve-lhe para pedir-lhe que cancele o seu concerto em Israel no dia 27 de Maio, como medida de protesto pelas políticas de apartheid do Estado de Israel, numa altura em que o movimento internacional de boicote está a ganhar terreno, face às flagrantes violações dos direitos humanos dos palestinianos.

Assim como outras iniciativas culturais, o Estado de Israel usa o Festival Mediterrâneo de Ashdod para transmitir ao mundo a imagem de um Estado normal, progressista, tentando assim legitimar a sua presença no seio da comunidade internacional de artistas e intelectuais, não obstante prosseguir obstinadamente com a limpeza étnica, a discriminação e a negação do direito dos palestinianos à autodeterminação.

Pedimos-lhe que negue este protagonismo ao Estado de Israel, até que este reconheça aos palestinianos o seu direito à liberdade, à igualdade e à justiça. Apelamos a que reflita sobre as implicações éticas de aceitar esta prova de reconhecimento de um Estado colonial de apartheid e que, em consequência, cancele a sua participação no Festival.

Como escreve Roger Waters, dirigindo-se a outros cantores, “atuar em Israel hoje é o equivalente moral de tocar na África do Sul, no auge do apartheid e contra a vontade da maioria negra. Independentemente das vossas intenções, atravessar essa linha vermelha favorece a propaganda que o governo israelita usa nas suas tentativas de branquear as políticas do seu regime injusto e racista”.

Enquanto lhe escrevemos, Israel continua a construção de colonatos ilegais exclusivamente judeus em Jerusalém e em toda a terra palestiniana ocupada, à custa da confiscação de terras palestinianas e da destruição de cada vez mais casas, prosseguindo a instalação de infraestruturas de separação como estradas, bloqueios e o infame muro do apartheid, declarado ilegal pelo Tribunal Internacional de Justiça da Haia em 2004.

Tudo isto colocar-lhe-á uma responsabilidade moral sobre os ombros, uma vez que ao aparecer no festival estará sem o querer a legitimar um regime colonial e de apartheid.

Perante o permanente desprezo de Israel pelo direito internacional e os direitos mais básicos do povo palestiniano, o tipo de solidariedade que esperamos de pessoas de consciência pelo mundo fora é o de responderem ao apelo de Boicote-Desinvestimento-Sanções contra Israel e as suas instituições cúmplices, feito pela sociedade civil palestiniana em 2005, tal como fizeram artistas e escritores durante a luta contra o apartheid sul-africano.

Ao responder a esse apelo, juntar-se-á ao crescente número de cantores e músicos que nos últimos anos têm recusado convites ou cancelado concertos que os associam à política de ocupação israelita, tais como Elvis Costello, Gill Scott-Heron, Roger Waters, Pete Seeger e Dulce Pontes.

Cordialmente,

O Comité de Solidariedade com a Palestina

Petição “Cancele o seu concerto em Israel”: assine aqui.


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