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06 japan hashima island ll 130314 wblogPortugal - ACP-PI - O FMI divulgou hoje o seu relatório anual sobre a Europa. Segundo o mesmo, Portugal demorará 20 anos a poder voltar a ter uma taxa de desemprego similar à de 2008, quando eclodiu a crise financeira. A destruição de emprego veio para ficar e para manter uma elevadíssima pressão sobre a população para aceitar empregos cada vez mais precários e mal-pagos. A crise financeira continua a ser paga por quem trabalha e continuará a sê-lo enquanto as forças políticas que comandem a Europa estejam declaradamente ao serviço da estabilidade financeira e contra o interesse das populações.


Portugal e a Itália são os países apontados como mais evidentemente afectados pelas políticas austeritárias que se vocacionam principalmente para transferir a riqueza de quem trabalha para quem especula. 2035 é apontado como o ano em que será possível Portugal poder voltar a ter um desemprego abaixo dos 7%. Mas a maior parte da União Europeia encontra-se em situação similar. A decadência da Europa no momento actual aponta no entanto para cenários muito mais graves do que aqueles apontados pelo FMI. Enquanto se constroem muros na Hungria ou se banem os partidos de esquerda na Ucrânia, a Alemanha acelera a machadada final na Europa.

No centro, o emprego, sempre o emprego. Estruturante para a vida colectiva, a base que permitiu a emergência da democracia, dos Estados Sociais, dos direitos iguais entre cidadãos, o emprego está sob o mais feroz ataque de sempre. As principais armas de arremesso contra o mundo do trabalho são a precariedade e o desemprego, parceiros para a degradação social colectiva. A manutenção de níveis de precarização e desemprego nos seus níveis actuais levará a um corroer acelerado das fundações da sociedade. Substituindo solidariedade por competitividade, substituindo equidade por estratificação, o futuro que existe pela frente será de miséria e de conflito. Urge mudar de rumo para que possa haver um futuro.


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